Ivan Santos – Jornalista

Efeitos positivos no mercado de trabalho, ainda tímidos, mas positivos, começam a aparecer em informações para o mercado, segundo a mais recente informação do IBGE o desemprego no Brasil caiu de 14,7% em abril para 13,7% em julho. Não foi muito, mas foi um resultado animador e representa o avanço da vacinação completa que já atingiu mais de 50% da população do País.
O IBGE também informou que ainda há no Brasil 14,1 milhões de pessoas desempregadas que procuram ocupação remunerada no mercado de trabalho. Estas pessoas economicamente ativas estão sem ocupação e sem renda. São consumidores potenciais que seguem sem condições de consumir mercadorias ou serviços e aumentam as despesas sociais a cargo dos poderes públicos.
Ainda segundo o IBGE, o Brasil tem 31,7 milhões de trabalhadores subutilizados. Esse contingente de trabalhadores é conhecido no mercado de trabalho como mão-de-obra-desperdiçada. Nesse grupo estão as pessoas que trabalham em tarefas ocasionais ou são utilizados por empresas com menos horas de ocupação por dia. A renda dessas pessoas é incerta e inconstante.
Outro dado importante divulgado pelo IBGE é o que contém o número de trabalhadores por conta própria. Este hoje atinge recorde em relação a anos passados. Em julho passado havia no Brasil 25,1 milhões de pessoas que ganhavam o sustento próprio e da família em atividades laborais por conta própria. O aumento nessa área foi de 17,6 de dois anos passados até julho deste ano.
Do governo os trabalhadores só podem esperar um programa de reformas estruturais para atrair investidores privados para reaquecer o mercado interno nas áreas de indústrias e serviços. Só a retomada da produção de bens econômicos e serviços criará nos empregos com maior distribuição de renda na sociedade.