Ivan Santos – Jornalista
A imprensa já muito falou em fundamentalismo religioso ou fé cega em algum dogma, divindade ou amuleto. Hoje está em discussão na ordem do dia nacional, o fundamentalismo político. No Brasil há dois exemplos vivos de fundamentalismo na política: na esquerda desponta o Lulopetismo e na direita, o bolsonarismo.
Os adeptos do Lulopetismo acreditam, com fé máxima, que o ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva é o homem mais honesto do mundo, que ele foi traído por muitos judas, que foi o Pai dos Podres, que fui caluniado, perseguido e preso para não ajudar mais os excluídos da sociedade de bem estar e ele precisa voltar ao Governo para salvar os brasileiros enganados por políticos mentirosos.
Os bolsonaristas são os fundamentalistas da direita. Estes acreditam que Lula foi o maior ladrão do Brasil, que ele construiu muitas grandes obras no exterior, que arruinou as indústrias do Brasil, que deixou milhões de pessoas desempregadas e ainda deixou a Saúde Pública tão sucateada que o atual presidente nada pode fazer para salvar quase 600 mil pessoas que a Pandemia levou. Estes religiosos políticos acreditam que a salvação do povo do Brasil é a reeleição do Mito para ele continuar por mais quatro anos perseguindo comunistas, petistas e esquerdistas inimigos de Deus.
Assim se dividem hoje lulopetias e bolsonaristas. Eles juntos não representam o povo. Este está calado acompanhando a ópera bufa. Se o povo, realmente acordar, na próxima eleição poderá contribuir para o raiar de um sol de liberdade para por fim à longa escuridão que paira há décadas sobre o Brasil. A esperança é a última que morre.