Ivan Santos – Jornalista

As reformas Tributária e Administrativa propostas pelo Governo ao Congresso foram mutiladas na Câmara e transformadas malandramente para deixar tudo na administração pública nesses setores como está. Em alguns casos, como na Administrativa, a piora é visível.
Na Reforma Administrativa, com apoio do Governo, o que houve até agora foi a manutenção e criação de privilégios para policiais, militares e bombeiros. Esses segmentos da segurança pública são considerados especiais pelo chefe do Governo e merecem os melhores salários acrescidos de privilégios régios. Os dois projetos estão emperrados na Câmara e no Senado e se não houver empenho do chefe do Poder Executivo nenhum deles será aprovado até o fim de 2022 por causa das eleições.
O relator da Reforma Administrativa, deputado Arthur Maia (DEM-BA) já está a elaborar o terceiro relatório para atender a grupos de pressão no Congresso e externos. Parece que o relator procura criar um documento para agradar a seus fregueses eleitorais, de olho na reeleição em 2022. Assim pensam todos os outros deputados. Desta forma só será aprovada agora ume reforma que garanta mais benesses e bondades aos eleitores servidores públicos. Para criar austeridade nada. O discurso de reformas neste momento é conversar pró boi dormir. O governo não tem projetos reais para reformar nada.