Diógenes Pereira da Silva*
O impeachment do presidente já era certo. Tinha uma aprovação grande dos deputados e ele foi informado pelo Ciro Nogueira e o deputado Lira, presidente da Câmara.
Por isso, ele arregou!
Tanto é verdade que, só depois de a concordância dele em fazer o comunicado à nação brasileira da harmonia e respeito entre os poderes, é que o deputado Lira, se manifestou como apaziguador.
Já estava tudo decido, quem não sabia era o povo, mas nos bastidores da política todos sabiam, inclusive a carta escrita pelo ex-presidente Temer, e publicada e assinada pelo presidente fora produzida na noite anterior, como ele mesmo declarou em rede nacional de TV.
Harmonia entre os poderes, até quando?
Outra questão que derruba a narrativa da conciliação: é óbvio que a paralisação dos transportes de carga pelo país, traria impacto negativo na economia e prejudicaria o bom andamento do Brasil, e deveria ter sido medida as consequências muito antes pelo presidente.
Foi o PR que convocou a população a participar do dia 7 de setembro.
O que de fato aconteceu?
Em que pese alguns apoiadores quererem justificar a decisão do presidente na sua conciliação com os poderes constituídos como estratégia de governo. Não se iludam ele só voltou atrás, porque não havia saída e todos os seus planos de desestabilizar outros poderes fracassaram.
Repito: quem convocou a população foi o Presidente Bolsonaro, deveria, dessa forma, ter pelo menos a ombridade de assegurar que seus apoiadores retornem às suas casas de forma segura e sem maiores prejuízos e não abandoná-los como fez.
*Tenente QOR remunerada da PMMG