Ivan Santos – Jornalista

No dia 78 de setembro passado ocorreu no Brasil uma grade manifestação popular em defesa do presidente Capitão Mito Bolsonaro. Não foi o tradicional Grito dos Excluídos nem uma mobilização popular contra a inflação que elevou os preços dos alimentos e dos derivados do petróleo. Também não foi um movimento contra o elevado desemprego nem contra a corrupção.
Ninguém falou nas mortes de quase 600 mil pessoas vítimas da Pandemia do Corona. As pessoas foram às ruas convocados pelo Capitão para elogiar o Capitão. Os manifestantes ignoraram o Governo e elogiaram o Mito. Pra quê? A massa parece que não sabe.
Depois da festa popular, na Terra de Santa Cruz a inflação aparece feia, os 15 milhões de desempregados continuam sem esperança, as reformas estruturais prometidas pelo candidato Mito sequem emperradas, o Posto Ipiranga que daria um norte seguro na economia ainda está com as bombas sem combustível e a Terra de Santa Cruz está com a mesma feição da do tempo da Dilma, sem nada tirar o por.
Depois das trapalhadas do Dia 7 de setembro, o Capitão anunciou uma pausa na guerra dele contra a sinistra. Não é pausa para meditação sobre o que aconteceu, mas para recuperar energia para continuar a luta dele contra as instituições da República. O Capitão é imutável. Tem uma meta a cumprir e um programa fixo na mente: a própria reeleição. Para quê? Para continuar a fazer o que fez desde a posse no dia 1 de janeiro de 2019. O Capitão Mito é sincero. Cumpre com fidelidade e que sempre demonstrou que iria cumprir. Se ele for reeleito em outubro de 2022, deverá ser empossado em nome da Constituição. O povo terá o governo que livremente escolher. Assim está escrito no livrinho e assim será.