Ivan Santos – Jornalista

Há várias crises instaladas no Brasil neste momento além da sanitária. Os problemas são complexos e não há espaço para críticas contra o presidente da República nem contra os atores da oposição. O que os brasileiros precisam neste momento é de muita prudência e exercício de inteligência para resolver problemas maiúsculos.
A economia do País não vai bem e sofre com a desaceleração da do mundo que enfrenta uma incomoda paralisação imposta por medidas sanitárias para combater a pandemia do coronavírus.
O Brasil tem hoje 15 milhões de desempregados, 25 milhões trabalhadores na informalidade, inflação crescente e aumento da fome. Não adianta esconder esses problemas com discursos utópicos ou ufanistas. Os problemas existem e estão claros para que os quer ver.
Ninguém vai reduzir desemprego, baixa renda nem mortes causadas pela pandemia com desfiles reivindicatórios ou de protesto como os programados por governistas para o dia 7 de setembro e os da oposição contra o presidente da República. A hora não é para comícios, mas para reflexões e ações para enfrentar dificuldades reais. É também hora de pensar que a economia do Brasil, nas últimas duas décadas, cresceu em números medíocres.
É preciso abrir a economia do Brasil e modernizar o Estado. Nos últimos 50 anos os nossos governos montaram uma estrutura de governo assistencialista e criaram uma máquina complexa, burocrática e cara. É preciso descomplicar para baratear a máquina do Estado e prepará-la para uma estrutura estatal liberal e isto não se faz num só governo nem com discurso. Faz-se é com reformas estruturais que acabem com privilégios e reduzam a burocracia. Para isto o Brasil precisa contar com estadistas e não com politiqueiros da esquerda ou da direita. Pensem nisto, senhoras e senhores viventes da Terra de Santa Cruz.