Ivan Santos – Jornalista
Há um problema sério instalado no Brasil neste momento. Um problema que não foi criado pelo governo do Capitão Mito Bolsonaro, mas que exige atenção máxima dele. É a escassez de água causada pela insuficiência de chuvas na estação própria do ano. Segundo observadores meteorológicos nacionais, a crise hídrica no Brasil neste momento é grave.
O governo empurra o problema para uma solução natural no futuro e isto poderá causar traumas e prejuízos. O governo precisa, pelo menos, manter a população bem informada sobre a falta d’água. Pior será se um racionamento forçado resultar em apagões de energia pelo país afora antes de dezembro quando poderão chegar as chuvas.
As represas do Sudeste, que formam a Caixa D’Agua do Brasil e respondem pela maior geração nacional de energia elétrica estão com volume baixo. A Represa de Nova Ponte, perto de Uberlândia e uma das maiores do Sudeste, está com apenas 12% da capacidade represada; a Usina de Emborcação com 11,82% e a de Itumbiara, com 11,36%. A grande Represa de Furnas, conhecida como o Mar de Minas tem apenas 18%. Esta situação é grave e não pode ser tratada como simples fenômeno natural pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
O governo do Capitão precisa alertar a população para a gravidade da situação e convocar as famílias para que entrem num regimente de economia de água. A mobilização é recomendável para que haja um problema maior e de difícil solução.
O ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia disse nesta semana que as chuvas fora da temporada são imprevisíveis, mas não falou em racionamento, talvez para não prejudicar o projeto eleitoral do Mito. O Mito não é responsável pela falta de chuva, mas poderá ser responsabilizado por má administração do uso da água em tempo de redução pluviométrica. Um recado para o Mito: Abra os olhos!