Ivan Santos – Jornalista
Governo, empresários, profissionais liberais e trabalhadores do Brasil precisam deixar de lado as fofocas politiqueiras, principalmente as relacionadas com as eleições do ano que vem e começaram a discutir iniciativas para garantir uma retomada segura das atividades econômicas na fase de desaceleração da Pandemia do Coronavírus.
Ninguém pode esconder problemas como o desemprego que atinge mais de 15 milhões de trabalhadores, o fechamento de milhares de empresas, mais de 25 milhões de trabalhadores informais, o crescimento da inflação e dificuldades na saúde, na educação e na segurança. Este cenário não é papo furado de político da oposição. E realidade nua e crua no Brasil atual.
Para enfrentar todos os problemas sociais e econômicos vividos hoje pela população brasileira é preciso encontrar uma saída. O governo federal tem grandes problemas: contas públicas desajustas, desequilíbrio fiscal, falta de apoio político, deficiência na educação e na saúde, e inflação ascendente. Não é pouca coisa. Para enfrentar esta situação o governo precisa por em prática medidas emergenciais.
Debaixo dos céus da pátria neste instante paira uma pergunta que carece de resposta urgente: O que fazer para retomar a atividade econômica, pelo menos no nível da que funcionava antes de começar a crise sanitária? Não há uma resposta na sociedade organizada nem no governo liberal.
Alguns executivos do primeiro escalão do governo do Mito já disseram que no liberalismo a produção econômica deve ser tocada pela iniciativa privada. Esta livre iniciativa é bonita no discurso, mas difícil na prática. Resta outra uma pergunta: com a estrutura burocrática e cara montada ao longo de muitas décadas por governos assistencialistas é possível adotar implantar uma economia liberal sem diminuir o custo da máquina governamental na União, Estados e Municípios?
Finalmente, mais uma pergunta: o governo liberal do Mito faz o quê para reformar o Estado e preparar um ambiente que permita às empresas nacionais competirem com as internacionais no mercado interno e no externo? O governo do Mito está preocupado com isto? Responda quem souber.