Ivan Santos – Jornalista
Os principais países do mundo estudam hoje os efeitos produzidos pela Pandemia do Corona que paralisou parte da produção econômica há quase dois anos. São estudos profundos após complexas reflexões para enfrentar os desafios de uma economia que já se apresenta nova e ainda indefinida.
No Brasil o governo deixa de lado grandes problemas na educação, na saúde, nas relações trabalhistas e empresarias e se fixa em debates políticos com vista às eleições do ano que vem. Para o líder nacional, a prioridade máxima hoje é a criação de um sistema de certificação dos votos dos eleitores nas próximas eleições. Votos impressos para, segundo o líder, evitar fraudes nas urnas eletrônicas. Não há um projeto nacional para enfrentar a realidade econômica e social na fase pós Covid. O que há é um projeto assistencialista como o da Bolsa Família do PT, agora como Ajuda Brasil.
Nesta semana o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, fez uma séria advertência ao dizer que é impossível para qualquer Banco Central segurar expectativas com uma situação fiscal descontrolada”.
Com uma advertência como esta os investidores nacionais e internacionais manterão seus projetos de produção na gaveta a espera de medidas concretas e duradouras que lhes garantam, senão lucro em breve prazo, pelo menos o capital investido. Enquanto não houver segurança não haverá investimentos e, sem novos investimentos a indústria nacional não terá capacidade de competir lá fora nem aqui. Também não haverá novos empregos nem aumento da renda nacional. O Brasil segue à deriva com parte da população a discutir voto impresso, ideologia de gênero e política de esquerda e direita. E a inflação corre solta sem freio e sem limite. Assim um desastre se aproxima abaixo da Linha do Equador .