Ivan Santos – Jornalista
Quem no Brasil assiste à informativos de televisão e lê jornais e revistas sabe que o presidente Bolsonaro não gosta de responder a perguntas de jornalistas e detesta veículos tradicionais de comunicação que exercem o direito democrático de questionar ações do governo.
Por causa da relação que o Capitão Mito Presidente mantém com jornalistas e com veículos de comunicação, o ilustre mandatário brasileiro hoje é citado com destaque no ranking internacional de inimigos da liberdade de imprensa. Com esta qualificação o Capitão entrou para a lista de “Predadores da Liberdade de Imprensa” – um título nada edificante no mundo democrático moderno. Esta classificação é da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Na relação deste ano foram destacados 37 chefes de Estado definidos como “predadores da liberdade de imprensa”. O Capitão Mito brasileiro foi apresentado em companhia de políticos despóticos e personalistas como Vladimir Putin, novo Czar da Rússia, Nicolas Maduro – ditador da Venezuela e os mandatários absolutos do Reino da Arábia Saudita. Uma qualificação nada democrática.
Segundo divulgou o Site Comunique-se, “em relação ao Brasil, a ONG Repórteres Sem Fronteiras foi além de tecer críticas à postura de Jair Bolsonaro diante dos jornalistas. Sem citar nomes de grupos do setor de comunicação, a entidade lembrou que “a mídia brasileira ainda é bastante concentrada, principalmente nas mãos de grandes famílias, com frequência próxima da classe política”.
O governo do Capitão Mito, agitado com denúncias de corrupção nos principais veículos tradicionais do País que acompanham a CPI da Covid 19 no Senado, caminha para um beco sem saída. Assim o Capitão está sob o controle do Centrão , o grupo político que cultiva a máxima de São Francisco: “é dando que se recebe”.