Ascom/CMU
A primeira reunião ordinária do mês de julho, dia 05, recebeu as visitas do médico Clauber Lourenço (membro voluntário do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara Municipal, coordenado pela vereadora Gláucia da Saúde [PSDB]) e da professora Jorgetânia da Silva Ferreira, representante do Grupo de Mães pela Vacina, convidada pela vereadora Amanda Gondim (PDT).
O médico Clauber Lourenço afirmou que é preciso sair da pandemia com os menores prejuízos possíveis; voltar ao normal sem perdas irreparáveis de vidas e prejuízos financeiros. Ressaltou ele a queda no número de internações acima de 60 anos, principalmente em UTI, resultado da eficácia das vacinas. As medidas tomadas pela Câmara Municipal mantêm algumas pontuações: controle do fluxo de pessoas sendo que as que apresentarem sintomas gripais sejam encaminhadas ao serviço médico para avaliações e afastamento teórico por 14 dias; teórico porque se confirmado o diagnóstico afastamento por 14 dias; controle pelos vereadores, chefes de gabinetes e responsáveis por sessões do Legislativo do pessoal sob suas responsabilidades.
Clauber Lourenço informou sobre o aumento do número de casos em Uberlândia junto à população entre 25 e 45 anos e que é preciso a manutenção dos programas de biossegurança, principalmente o distanciamento físico, uso de máscaras até que 70% da população seja vacinada e a higienização das mãos com uso de sabão ou álcool gel. Segundo ele a entrega de vacinas ao município está normalizada, sendo que no final da semana que passou foram aplicadas mais de 10 mil doses na cidade nos cidadãos entre 40 e 48 anos.
A professora Jorgetânia da Silva Ferreira, representando o Grupo de Mães pela Vacina, expressou solidariedade aos familiares dos mais de 530 mil mortos pela Covid-19 no Brasil e afirmou que nenhuma morte evitável é aceitável. Jorgetânia considera que o retorno às aulas presenciais não teve planejamento e não foi conversado com os professores e lembra que na fala de Clauber Lourenço ficou claro que os protocolos no Legislativo forma conversados mas não com os professores que ainda sofrem assédio por parte das administrações escolares e muitos professores já morreram.
Jorgetânia Ferreira pede que a Prefeitura reveja a posição de retorno às aulas presenciais atendendo ao grito de pais, mães, educadores e alunos porque as máscaras disponibilizadas são de má qualidade; apenas 30% dos alunos podem estar em salas de aulas e o professores não podem acompanhar os outros 70% porque estão nas escolas e nessa maioria há alunos que não têm condições midiáticas de acompanhar as aulas remotamente. Jorgetânia Ferreira apresentou um abaixo-assinado com mais de 5 mil assinaturas pedindo que a normalização das aulas ocorra apenas quando 70% da população estiver vacinada e que ela não aceita colocar a vida de seu filho e filha em risco, como todas as mães.