Ivan Santos – Jornalista

A economia brasileira tem hoje sérios problemas a resolver para voltar a ser competitiva. Há fatores negativos que precisam ser enfrentados na fase pós Pandemia entre os quais se destacam as dificuldades para gerar ocupação remunerada para 14,5 milhões de desempregados e outros problemas nas áreas de educação, saúde, saneamento, habitação popular e transportes.
O governo também precisa enfrentar com responsabilidade a alta da taxa de inflação e na distribuição da renda nacional. Outro problema que o governo precisa começar a resolver para impedir uma elevação nas taxas de juros e na inflação é o da dívida pública que está em R$ 5,5 trilhões e poderá crescer mais ainda até o fim deste ano por causa da crise sanitária provocada pela Pandemia da Covid 19 e pelo desemprego elevado.
O estado atual do endividamento público e da falta de apoio governamental para uma retomada firme da produção econômica cresce a indecisão de agentes econômicos privados em investir em produção no Brasil. Um dos problemas que inibem os investidores é o “Custo-Brasil” que é um conjunto de problemas estruturais, burocráticos, financeiros e políticos que encarecem o investimento. O Governo precisa resolver este problema para que haja reanimação dos investidores em relação ao Brasil.
O governo atual não sinaliza com reformas estruturais rápidas e eficazes. Persiste o déficit nas contas públicas, a corrupção e as incertezas num ambiente cada vez mais burocratizado para importações e exportações somados a altos custos trabalhistas e previdenciários. Hoje a prioridade para o governo do Brasil é a reeleição do presidente Capitão Mito. O Brasil continua corrupto e afogado numa burocracia impressionante. Nada mudou até agora na Terra de Santa Cruz.