Ivan Santos – Jornalista
A política em tempo de Coronavírus no Brasil parece desnorteada ou amalucada. Sem nenhuma explicação lógica, o líder nacional eleito por decisão ocasional da maioria dos eleitores em 2018, sem nenhuma razão lógica aparente, decidiu abandonar a política de não intervenção em país estrangeiro, mantida pelo Brasil há muitos anos e resolveu criticar indiretamente a China que acusou de ter criado em laboratório e espalhado pelo mundo, o vírus que gerou a Pandemia.
Foi um brutal erro diplomático cometido por um chefe de Estado brasileiro contra o maior parceiro comercial do País e o principal fornecedor de insumo básico para a fabricação de vacinas para imunizar pessoas humanas contra o Corona.
A China é hoje a maior potência econômica do Mundo. Nas relações com o Brasil tem-se responsável em todos os sentidos. Compra, paga e respeita todos os contratos internacionais assinados. Nunca deu palpite sobre o sistema político brasileiro nem pregou neste País a ideologia que defende. A China sempre manteve relações respeitosas com o Brasil e é um dos principais investidores na economia nacional. Brigar com a China por quê? Para quê? É inexplicável. O surrealismo político é a novidade no começo de século XXI.