Ivan Santos*

Os eleitores independentes do Brasil – a maioria – poderão se ver diante de uma Escolha de Sofia na eleição presidencial de 2014 se uma eventual decisão de segundo turno for entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual presidente Jair Messias Bolsonaro.
Lula, que se apresenta como líder da esquerda, na realidade é um experto oportunista que cultiva um falso discurso de defensor dos pobres e Bolsonaro é um trapalhão que se apresentou como liberal reformador, mas tem-se se revelado um agente político despreparado, politiqueiro, cuja prioridade no governo tem sido até hoje a própria reeleição.
Lula chefiou um governo de mistificação que anunciou programas de proteção aos pobres, democratizou o acesso de estudantes pobres à Universidade e, no estilo petista, foi desenvolvimentista na economia, mas deixou a roubalheira correr solta. Bolsonaro elegeu-se com uma pauta liberal moderna com a promessa de promover reformas estruturais para melhorar a produção de bens econômicos e serviços no Brasil. Talvez por causa da Pandemia do Coronavírus que impôs recolhimento social para evitar o congestionamento dos hospitais e adiou a pauta reformista. Bolsonaro envolveu-se em discussões estéreis e irracionais contra instituições nacionais importantes, entre elas o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. O governo do Mito é um amontoado de ações conflitantes e negativas como a falta de empenho para combater a Pandemia.
Não há chance de melhorar este nosso País se a escolha final para eleger o próximo presidente da República for entre o manjado Lula e o decepcionante Bolsonaro. Quem tiver fé num onipotente que reze e pela ajuda a ele para salvar o Brasil e o sofrido povo brasileiro.

*Jornalista