Ascom/CMU

Psicóloga Thays Clemente Roscia

A Câmara Municipal recebeu durante a 4ª reunião ordinária do mês de abril, dia 16, a psicóloga Dra. Thays Clemente Roscia, convidada pela vereador Antônio Augusto Queijinho (Cidadania), que ocupou a tribuna para falar sobre violência doméstica e familiar em tempos de pandemia. Thays Clemente disse estar preocupada com o aumento dos casos de violência doméstica e familiar, divórcios e assédios e que é preciso uma abordagem que saia da apenas discussão de gênero e violência contra as mulheres porque essa atinge idosos, crianças e também homens.
Thays Clemente propôs ao Legislativo a criação de uma Semana de Luta e Conscientização contra a Violência Doméstica e Familiar e que esta seja realizada entre os dias 02 a 07 de agosto e que o dia 07 de agosto seja declarado Dia de Luta e Consciência contra a Violência Doméstica e Familiar.
Durante a pandemia em curso, disse Thays Clemente, as agressões estão mais intensas e frequentes e que não é possível aí fazer distinções de classe social e faixas etárias. A violência doméstica e familiar ocorre, informou Thays Clemente, ocorre de forma física, sexual, verbal e psicológica e é preciso apoiar também as vítimas sem estrutura financeira. Thays Clemente pediu a todos vereadores apoio ao projeto apresentado por ela e que maiores esclarecimentos serão dados durante a audiência pública a ser realizada.
Em tempo, o vereador Antônio Queijinho solicitou à Mesa o encaminhamento de votação de requerimento oral remarcando a audiência pública sobre o tema em tela para o dia 05 de maio de 2021, o que foi aprovados pelos pares.

Professores pedem nomeação

Atendendo a convite do vereador Murilo Ferreira (Rede) presidente da Comissão de Educação, Cultura e Ciência compareceram à 4ª reunião ordinária do Legislativo do mês de abril, dia 16, as professoras Fernanda Caetano Pereira e Josiane Aparecida Gonçalves para apresentarem as reivindicações dos aprovados em concurso público para que sejam nomeados e efetivados em seus cargos e funções o mais rápido possível.
Segundo o vereador Murilo Ferreira os alunos da educação especial estão em risco e que ao não dar posse aos aprovados o Município também infringe artigos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Disse também que a situação é séria e precisa de acompanhamento do Legislativo junto ao Executivo porque os alunos especiais não podem ficar sem atendimento dos profissionais especializados já aprovados.
A professora Fernanda Caetano Pereira afirmou que a luta deles não é apenas pela nomeação mas também pelo direito das crianças especiais a educação inclusiva; sendo que a lei deve ser cumprida porque os alunos especiais precisam de atendimento mesmo que de forma remota. Fernanda Pereira disse que até o momento nenhum professor foi efetivado e não há professores para atender alunos deficientes e isso está levando a professores do 1º ao 5º ano da educação fundamental terem duplicadas suas atividades e claros desvios de função, o que contraria o Estatuto Municipal do Servidor Público.
A professora Josiane Aparecida Gonçalves ocupou a tribuna representando os profissionais de apoio educacional aprovados em concurso e que aguardam a nomeação e posse desde 2019. Sem a nomeação, disse Josiane Gonçalves, as crianças estão sem a assistência adequada dos profissionais de apoio bem como prejudica a atuação dos professores que estão trabalhando dobrado principalmente em tempo de pandemia. Josiane afirmou que esperam do Legislativo apoio às demandas apresentadas por elas e que aguardam a convocação e posse o mais breve possível.