Ascom/CMU

A Câmara Municipal recebeu durante a 3ª reunião ordinária do mês de abril, dia 13, a visita de representantes de organização não governamental, profissionais de apoio escolar e das escolas de educação infantil de pequeno porte que apresentaram suas demanda ao Legislativo. Gesiane Ferreira Lopes de Morais representou a ONG TAARE , apoio a imigrantes e refugiados; Ana Paula Moura Martins os profissionais de apoio escolar e, Marielly Lopes as escolas de educação infantil.
A primeira a ocupar a tribuna foi Gesiane de Morais que relembrou a história de Uberlândia como centro de atração de mascates, comerciantes, imigrantes que tornaram a cidade hoje um dos maiores centro atacadista da América do Sul e, que atualmente o fluxo de imigrantes e refugiados aumentou por conta de guerras, terremotos, crise econômica e populações indígenas que estão em extrema vulnerabilidade e precisam de moradia, alimentação, capacitação, trabalho e inserção sócio-cultural com aprendizagem da língua portuguesa.
Gesiane de Morais, além de apresentar os diferentes problemas enfrentados pelos imigrantes e refugiados no município veio ao Legislativo pedir apoio ao Projeto de Lei do vereador Neemias Miquéias (PSD) que torna de utilidade pública a ONG TAARE, entidade sem fins lucrativos desde 2017 e que conta com o apoio de entidades da ONU (Organização das Nações Unidas) para refugiados.
A representante dos profissionais de apoio escolar, Ana Paula Martins, falou sobre a situação dos profissionais concursados e do atendimento educacional especializado (AEE) e que não estão sendo chamados para a posse. Ana Paula Martins afirmou que são esses profissionais que atuam no sentido de permitir a acessibilidade dos alunos a materiais didáticos, principalmente durante a pandemia, e apoio aos professores; e pediu a valorização dos professores de Artes e que estes tenham pelo menos duas aulas por semana do 6º ao 9º ano uma vez que difundem a diversidade cultural e o nacionalismo brasileiro.
Marielly Lopes ocupou a tribuna e pediu aos vereadores apoio para reabertura das escolas infantis na cidade, atendendo a todos protocolos sanitários previstos para o setor, e que o mesmo seja reconhecido como essencial. Marielly Lopes alertou para os perigos das instituições clandestinas em funcionamento porque os pais não têm com quem deixar os filhos e levam ao fechamento de instituições regulares como no bairro Santa Mônica onde 7 escolas foram fechadas permanentemente. Defendeu também a antecipação da vacinação de professores, coletores d