Ivan Santos*

O presidente Capitão Mito Bolsonaro vai jantar hoje no começo da noite, em São Paulo, com um grupo seleto de grandes empresários. O Mito quer melhorar a própria imagem junto aos maiores empresários do País.
Entre os que convivem com o Mito correm comentários extraoficiais de que o projeto prioritário para Sua Excelência é reaquecer a produção de equipamentos bélicos para exportação. Segundo o jornal Gazeta do Povo de Curitiba, o Mito tenciona organizar a indústria militar e exportar inicialmente US$ 6 bilhões em armamentos.
Um assessor do Capitão lembrou no começo desta semana que o Brasil, nos anos 1980, chegou a ser o sexto país exportador de armas e material bélico.
Hoje o Capitão estaria a pensar em retomar a vocação bélica e recolocar o Brasil entre os 10 maiores exportadores de armas e de produtos militares num mercado que movimenta mais de US$ 1,5 trilhão por ano.
Com a recente mudança no Ministério da Defesa o Capitão Presidente poderá pedir um projeto para ampliar a produção de armas e material bélico a fim de reforçar a pauta nacional de exportações. Uma informação atribuída ao Ministério da Defesa informa que o Brasil exportou em 2019, US$ 1,3 bilhão de materiais e equipamentos militares. O Capitão poderá transformar a indústria bélica nacional numa das mais produtivas do mundo em pouco tempo.
O Mito estaria convencido de que o mundo vive hoje um momento de grandes mudanças que representam oportunidades e desafios para a indústria militar, principalmente no campo da defesa.
Recentemente o presidente da ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), Roberto Gallo, disse que no mundo ocorrem grandes mudanças que representam desafios e preciosas oportunidades para as indústrias de materiais militares. Diante desta realidade, com uma política de apoio à iniciativa privada orientada pelo governo, o Brasil poderá se transformar rapidamente num produtor e distribuidor de material bélico moderno. A indústria bélica poderá ser o principal projeto do Capitão Presidente para o Brasil na fase pós Pandemia.

*Jornalista