Gustavo Hoffay*
-“Salve, como é que vai? Amigo , há quanto tempo, um ano ou mais? ” Esse trecho da música “ Amigo é Prá essas Coisas”, de autoria de Aldir Blanc e Silvio da Silva, julgo encaixar-se como a uma luva no caso de amor que envolve o STF e o ex-presidiário Lula. A tese defendida pelo egrégio juiz daquele tribunal, mm. Dr. Facchini, não pode, sequer de longe( muito longe mesmo) ser levada em consideração por qualquer brasileiro que não saiba, sequer, definir o que é Direito. Até hoje não consegui ( e por mais que me esforçasse) entender algumas resoluções e sentenças aplicadas por uma maioria daqueles juízes que, sem qualquer concurso público, sentem-se como que endeusados em alguma montanha grega enquanto encapados em seus trajes suntuosos e ocupando distintos assentos naquele Tribunal. Para entender o que aquele juiz sentenciou, só mesmo julgando-o amigo e admirador de um dos maiores ladrões da história mundial em todos os tempos e conforme já citou boa parte da imprensa nacional e até internacional. A caminho de uma grave demência mental, aquele e-presidiário ainda julga-se um semi-deus respeitado e ouvido por onde passa quando, na realidade, mal é aceito por onde passa e excetuando-se- claro – alguns pouquíssimos lugares. É terrivelmente lamentável que parte do nosso querido Brasil continue tombando para o lado de criminosos, corruptos e corruptores que, infelizmente, têm o dom de saber manipular as massas e herdado, talvez, de antigos e poderosos militares europeus da primeira metade do século XX e constituindo uma grave ameaça à democracia brasileira.
Agente Social- Uberlândia-MG