Ivan Santos*

A propaganda do Governo informa que a economia do Brasil está melhor hoje do que ontem e que no terceiro trimestre do ano houve aumentos de empregos. A realidade nua e crua exposta pelo IBGE nesta semana revela um quadro preocupante. Informou o Instituto controlado pelo Governo, que a taxa do desemprego no Brasil ficou em 14,3% no trimestre encerrado em outubro passado. O desempregou, em relação ao trimestre anterior, cresceu 0,5% e atingiu 14,1 milhões de pessoas, principalmente jovens. Este é um estado maléfico, em parte causado pela crise sanitária provocada pela Pandemia do Coronavírus.
No mercado, vários economistas esperavam maior desemprego maior por causa da crise sanitária que atingiu milhares de pequenas e médias empresa e da falta de reformas estruturais para reaquecer a produção econômica. O que o Governo fará para mudar este cenário ainda ninguém sabe. O que se sabe é que na seara política, neste momento, a prioridade é a eleição das Mesas Diretoras da Câmara Federal e do Senado. Depois espera-se uma reforma ministerial para que o Governo possa construir uma base definida no Congresso para governar nos próximos dois anos.
Para alguns analistas do mercado brasileiro, o desemprego só começara a diminuir quando a produção econômica recomeçar a crescer e para isto os principais agentes econômicos do País esperam por uma Reforma Tributária que lhes permita competir no mercado interno e no internacional. Os agentes econômicos e os investidores esperam pelas reformas prometidas pelo Governo liberal do Capitão Bolsonaro. Sem reformas a produção econômica continuará patinando na Terra de Santa Cruz, no presente e no futuro.

*Jornalista