A pandemia de COVID-19 deixou muitos candidatos inseguros no início da campanha eleitoral nas ruas principalmente porque os eleitores parecem distantes e indiferentes aos candidatos.

A indecisão é de todos os candidatos nesta largada da campanha. Se os aspirantes a um cargo por eleição se aventuram no contato direto com os eleitores encontram as limitações impostas pelas autoridades sanitárias por causa da pandemia do Corona. Se não se aproximam dos eleitores não sabem como convencê-los. E a campanha de rua é uma das formas que podem aproximas os candidatos dos eleitores que não parecem interessados no desfile de “astros” e de “estrelas” na televisão.

A insegurança em relação à pandemia é muito grande não só para candidatos, mas também para os eleitores. As casas estão fechadas para estranhos. Ninguém atende ao telefone fixo, hoje bombardeado diariamente por telemarketings comerciais. Também a abstenção nestas eleições poderá ser alta e chegar a 40% segundo uma pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto Datafolha.

Segundo o Datafolha, 34% não se sentem seguros para votar em 15 de novembro. Outros 42% consideram que terão alguma segurança, porém apenas 24% se declararam seguros para votar. A propaganda eleitoral está apenas começando. Em Uberlândia são nove candidato e o prefeito Odelmo Leão, candidato à reeleição, é o líder nas pesquisas de intenções de votos.