Ivan Santos*
O presidente da República do Brasil, Capitão Mito Bolsonaro, cujo principal programa é a própria reeleição em 2022, decidiu cancelar o Programa da Renda Brasil para não assustar os aposentados e pensionistas. O Programa de Bolsonaro era turbinar o Bolsa Família com o nome de Renda Brasil. Encantado com a popularidade dele que cresceu entre os pobres depois que lançou o Auxílio Emergencial de R$ 600 para os trabalhadores que ficaram sem renda na crise do Coronavírus, o Capitão pediu à Equipe Econômica que organizasse o Renda Brasil para manter a Massa Pobre encantada com ele.
O ministro da Economia não encontrou recursos no Orçamento Público para custear o Renda Brasil sem criar novos impostos e sem convencer o Congresso a criar um imposto como a extinta CPMF. Astuto, o ministro da Economia mandou um subordinado dizer que a Renda Brasil só seria criada com o congelamento, por dois anos, das aposentadorias e pensões. A informação agitou os aposentados do Brasil e o Presidente-Capitão se assustou. Percebeu que poderia ganhar popularidade entre os pobres, mas perderia votos entre gente influente. Deu marcha à ré e ordenou: “Arquivem (temporariamente) a Renda Brasil”.
O comandante em chefe proclamou alto e bom som: “Não vou tirar dinheiro de pobres para dar a paupérrimos!”. O presidente não quer perder popularidade. O projeto da Renda Brasil não está definitivamente abandonado. A meta do Capitão é manter crescente a aprovação popular para se reeleger em 2022. Programa de Governo como as reformas Administrativa e Tributária vão ficar para depois de 2022. A economia pode continuar em banho-maria. O que precisa manter-se com vigor máximo é a popularidade do Mito. O resto é bobagem.
*Jornalista
As reformas deveriam ser prioridades, mas infelizmente não estão acontecendo.
Mas acredito, que em um momento como o que vive o Brasil e o mundo e mais o período eleitoral nos municípios mesmo que o presidente quisesse não conseguiria aprovar as reformas.
É óbvio que ele quer ser reeleito, pois em um governo de 04 (quatro) anos perdeu- se um pela pandemia que derrotou a economia do país, provocou caos no mundo e ainda não há previsão de melhorias significativas em todos os segmentos.
Embora esteja desapontado, primeiro pela forma do Presidente se expressar à sociedade e com a união com o Centrão, entendo que ele tenta mostrar que seu governo pode fazer a diferença, se vai conseguir não sei.
Nenhum outro presidente arriscaria reformas! A situação é preocupante, o Brasil está em recessão e só Deus para prever o futuro que preocupa os mortais sensatos.
Um espetáculo, à altura do mito. Com torcida. Bolsonaro traz à tona uma parcela de ignorantes e intolerantes, agora empoderados por um efeito gás “acima de todos”. Um lado do Brasil que precisamos tomar ciência. Já temos o diagnóstico. É o começo da cura.