Jogo com floresta tropical foi desenvolvido no Laboratório de Computação Gráfica da UFU (Foto: Alexandre Costa)
A pesquisa desenvolvida pela educadora física Isabela Alves Marques e pelo engenheiro Gabriel Fernandes Cyrino, com orientação dos professores Eduardo Lázaro Martins Naves e Edgard Afonso Lamounier Júnior, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (Copel/Feelt/UFU), envolverá um tratamento para pessoas com sequelas nos braços após terem sido acometidas por Acidente Vascular Cerebral (AVC).
As inscrições estão abertas durante o mês de fevereiro, não havendo limitação na quantidade de vagas. Para a realização do tratamento, será utilizado um jogo que foi desenvolvido no Laboratório de Computação Gráfica da UFU. Ao todo serão feitas 16 sessões, com duração de 30 a 45 minutos, em que o paciente irá movimentar os braços conforme interage com o jogo.
Para participar é necessário que o paciente tenha espasticidade em algum dos braços, ou seja, uma rigidez que não permite o esticamento total após ter sofrido o AVC. Pessoas que tenham aplicado botox – tipo de tratamento para espasticidade – ou com problemas de fala ou cognitivos não podem fazer parte do estudo.
“Os jogos eram usados para diversão, mas com a mesclagem no âmbito fisioterapêutico conseguimos uma melhoria bastante interessante. Com os movimentos massantes que o paciente tem que fazer na fisioterapia, ele pode ter um desgaste maior ou desmotivar. Por isso a gente decidiu desenvolver um jogo para auxiliar na reabilitação de membros superiores em pacientes que sofreram AVC”, explica Cyrino.