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Acordo de cooperação técnica foi assinado; novo balanço de ocorrências deste tipo de crime divulgado mostra queda de 36,5% até setembro deste ano
Um Acordo de Cooperação Técnica foi assinado por oito instituições e traz detalhes minuciosos de formas de atuação na área de inteligência e no planejamento de operações para repressão e prevenção aos ataques de caixas eletrônicos e crimes correlatos em bancos em Minas Gerais.
O documento é a nova “arma operacional” do Governo do Estado no combate a este tipo de ação e também resultado da determinação do governador Fernando Pimentel de atacar e reduzir as explosões de caixas eletrônicos no Estado.
A formalização do acordo de cooperação técnica aconteceu na reunião da Câmara de Coordenação das Políticas de Segurança Pública do Estado desta semana. O documento amarra ações integradas e define papéis e medidas a serem cumpridas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público, Secretaria de Administração Prisional (Seap), Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar.
O detalhamento do documento é sigiloso, por conter questões de segurança, como medidas a serem adotadas que podem contribuir com a apuração e consequente prisão de envolvidos, forma do fluxo de informações de inteligência, medidas preliminares de prevenção que serão adotadas nas cidades, entre outros. A formatação do acordo, entretanto, dará perenidade ao trabalho focado e voltado para o combate a essa especificidade de crime que afeta, hoje, principalmente o interior do Estado.
O secretário de Segurança Pública Sérgio Menezes, destacou a importância da ação integrada, envolvendo oito instituições, que trará “convergência e ganho em escala de resultados”. A Sesp é a coordenadora das ações conjuntas das instituições na prevenção e repressão de explosões de caixas e do grupo de trabalho voltado para este tema.
“O crime de explosão de caixa eletrônico traz consequências que extrapolam a questão da segurança. Há impactos sociais e econômicos para cidades, muitas vezes pequenas, que dependem daquele terminal que foi alvo de ataque. Nosso foco é sempre reduzir os números, trabalhar cada vez mais para minimizar o impacto para o cidadão. Se temos uma ou 120 ocorrências, nosso esforço será o mesmo.”
Já o Procurador Geral de Justiça de Minas, Antonio Sérgio Tonet, destacou a importância histórica do acordo, ressaltando que o Ministério Público “se orgulha” desta ação que trará impactos para todos os mineiros.
O chefe da Polícia Civil de Minas, delegado geral João Octacílio Silva Neto fez coro, evidenciando a importância do trabalho integrado para obtenção de resultados positivos para o Estado.