Secom/PMU

O Tribunal de Contas do Estado do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) irá enviar uma equipe a Uberlândia para realizar um levantamento sobre a situação do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Uberlândia (Ipremu). O compromisso foi feito ao prefeito Odelmo Leão pelo presidente do TCE-MG, conselheiro Cláudio Terrão, durante audiência realizada em Belo Horizonte nesta quarta-feira (18).

No encontro, o prefeito Odelmo Leão entregou ao TCE um relatório informando a grave situação deixada pela gestão municipal anterior no Instituto de Previdência Municipal de Uberlândia (Ipremu). Segundo o líder do Executivo municipal, cerca de R$350 milhões do Ipremu foram retirados da Caixa Econômica Federal e investidos em 20 fundos de alto risco, cuja avaliação prevê que apenas parte desses recursos sejam devolvidos aos cofres do instituto.

“O Ipremu já perdeu R$40 milhões do valor total investido nesses fundos pela gestão passada. Só na última semana, foram R$18 milhões. Portanto, como o instituto cuida da aposentadoria dos servidores municipais, de forma alguma permitiremos que eles sejam prejudicados”, explicou.

O envio da equipe a cidade para avaliar o caso, conforme Terrão disse ao prefeito, será necessário para que se possa planejar uma ação estratégica e tomar medidas em relação aos pontos emergenciais. O exame local também permitirá ter uma visão mais abrangente sobre o fato para, caso seja necessário, solicitar a cooperação de outros órgãos e instituições de fiscalização e investigação.

Audiências na capital

Em Belo Horizonte deste a última terça-feira (17), o prefeito Odelmo Leão também participou de uma audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em que teve, dentre outras coisas, a oportunidade de discutir uma ação civil pública, protocolada no dia 29 de agosto deste ano em que o Município pleiteia do Governo de Minas a regularização do repasse financeiro que hoje já chega a aproximadamente R$50 milhões.

Trata-se de uma ação do Município de Uberlândia contra o Estado de Minas Gerais para garantir a prestação dos serviços de Saúde na cidade. São recursos obrigatórios (benefícios continuados) que o estado deixou de transferir a Uberlândia e também se referem ao custeio e desenvolvimento de programas e ações do Hospital e Maternidade Municipal Dr. Odelmo Leão Carneiro (HMMDOLC), bem como do setor da Saúde.