O funcionamento da Orcrim está descrito nesta parte da nova denúncia encaminhada no último dia 14 pelo Procurador Geral da República contra o presidente Temer:
“A organização criminosa objeto da investigação no âmbito da Operação Lava Jato foi constituída em 2002 para a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula Da Silva — Lula à presidência da República, quando integrantes do PT uniram-se a grupos econômicos com o objetivo de financiar a campanha de Lula em troca do compromisso assumido pelo então candidato e outros integrantes da organização criminosa do PT de atender interesses privados lícitos e ilícitos daqueles conglomerados.
“Com isso, Lula foi eleito e a organização criminosa passou a ganhar corpo após a sua posse, quando então se estruturou um modus operandi que consistia em cobrar propina em diversos órgãos, empresas públicas, sociedades de economia mista controladas pela União e Casas do Congresso Nacional, a partir de negociações espúrias com as empresas que tinham interesse em firmar negócios no âmbito do governo federal e na aprovação de determinadas medidas legislativas (…)
Todo este estratagema não foi desenvolvido para beneficiar indevidamente apenas os integrantes do PT que constituíram a organização criminosa, serviu também para atender interesses escusos de integrantes de outras agremiações partidárias que, ao longo do governo Lula, aderiram ao núcleo político desta organização criminosa com o objetivo de comandar, por meio da nomeação de cargos ou empregos públicos chaves, órgãos e entes da Administração, um verdadeiro sistema de arrecadação de vantagens indevidas em proveito, especialmente, dos integrantes da organização criminosa. Em
contrapartida aos cargos públicos obtidos junto aos integrantes do PT envolvidos no esquema ilícito, os integrantes do PMDB e do PP que ingressaram na organização criminosa ofereceram apoio aos interesses daqueles no âmbito do Congresso Nacional.”
Como se vê, nada que até o semanário de Burundi já não tenha noticiado. No entanto, a organização descrita passou ao largo e o TSE fez que não viu algo muito relevante sob o ponto de vista político e institucional. Refiro-me à propagação sobre o baixo clero dos efeitos políticos e éticos da atividade criminosa desenvolvida pelas cúpulas das organizações partidárias.
Os caciques que comandavam os negócios da tribo supriam suas tropas de recursos para custeio das respectivas campanhas eleitorais. O motivo é evidente: quanto maior o número de fieis seguidores, mais valiosa se tornava sua posição política e mais bem remunerada a participação nos negócios. Sabe-se, hoje, que o topo da cadeia alimentar, o ápice da carreira consistia em ter apelido e arquivo próprio no departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht.
O tipo de ganância que essa organização permitiu prosperar gerou e ainda preserva um efeito político devastador. Não fossem as coisas assim, a representação da sociedade brasileira, a proporcionalidade entre as diferentes bancadas e muitos daqueles a quem hoje chamamos deputado e senador estariam em outras atividades, longe dos centros de poder. Devem seus mandatos aos caciques em cuja cisterna beberam água e, hoje, se empenham, juntos, em encontrar uma regra de jogo eleitoral que os agasalhe da rejeição do eleitorado.
A distorção causada pelo crime virou o país pelo avesso, influenciou o Direito e a Justiça, a economia, a moral nacional e a doutrinação nas salas de aula. A próxima legislatura, porém, não pode ser uma cópia carbonada da atual; a ORCRIM não pode continuar reproduzindo seus efeitos na representação política. A democracia é muito mais do que um conjunto de normas e formalidades; o que lhe dá vida é a adesão da sociedade política a elevados princípios e valores.
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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
O STF já instituiu jurisprudência que réu nunca pode assumir a Presidência da República (vide caso Renan Calheiros, quando era Presidente do Senado e iria substituir Temer e Maia durantes suas respectivas viagens).
Logicamente Lula, que já é oficialmente réu por sentença do Excelentíssimo anticorrupto juiz federal Dr. Sérgio Moro (9 anos e mais 6 meses de prisão), nunca poderá ocupar a cadeira do Palácio do Planalto.
E ainda faltam outros 6 inquéritos contra Lula a serem julgados, por três juízes federais diferentes.
Lula, denunciado nas investigações da Operação Lava Jato, reagiu e, na última quinta-feira (15/9/16), fez um longo discurso para rebater as acusações de corrupção feitas pelo Ministério Público Federal (MPF): “Eu de vez em quando falo que as pessoas achincalham muito a política, mas a posição mais honesta é a do político, sabe por quê? Por que todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua encarar o povo e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e tá com um emprego garantido para o resto da vida.”
Lula completou ainda fazendo a comparação com funcionários públicos concursados, que, segundo ele, não precisam do mesmo esforço dos políticos.
A Internet reagiu. Com inúmeros memes, como já era de se esperar, mas também com um texto: uma carta para o ex-presidente, de autor desconhecido, supostamente escrita por um funcionário concursado. Confira:
“Já que falou de mim, concursado, sinto-me no direito de responder:
Senhor Ex-presidente, por mais ladrão que seja, sou concursado, com muito orgulho!
Para chegar lá, estudei, me dediquei, fiz uma prova tensa no concurso com o maior índice de candidatos/vaga daquele ano.
Após isso, passei três anos por um estágio probatório, para então, definitivamente, me efetivar no cargo. Na minha prova não adiantava eu mentir, nem tentar desqualificar meu concorrente. Tentar iludir o aplicador da prova com promessas de políticas sociais de nada adiantariam. Apontar para o colega do meu lado fazendo prova e alegar que ele mentia nas respostas e que ele iria acabar com o bolsa família, caso fosse aprovado, de nada serviria.
Não usei verba desviada de nenhuma empresa estatal para financiar a taxa de inscrição do concurso que fiz. O salário que recebo não me permite comprar sítios (de Atibaia=R$ 2.800.000,00) ou tríplex (no Guarujá=R$ 2.500.000,00).
Não disponho de imunidade parlamentar, não disponho de auxílio moradia, nem paletó. Não sou financiado por empresas privadas e bancos.
Ser político é muito fácil. Dispensa estudo (vide o senhor). Dispensa atestado de bons antecedentes (vide o senhor). Dispensa conduta ilibada no exercício da função (vide o senhor). Para eleger-se, bastam mentiras bem contadas, projetos que iludam o povo, uma barba bem feita e um marqueteiro de primeira (vide o senhor).
Acusações, falsas ou não, contra o candidato opositor também são válidas. Aí, de 4 em 4 anos, vai pra rua pedir voto, equipado de obras superfaturadas, desvios de verbas e patrocínio de empresários e banqueiros, que doam dinheiro sem nenhum interesse.
Pão e circo funcionam desde a Grécia Antiga, não é agora que vai falhar!
E finalizo lançando um desafio para o senhor. Nada complexo, nada difícil, eu consegui, o senhor mesmo julga ser fácil: PASSE NUM CONCURSO (Se tiver inteligência para isso).”
(Josias de Souza – jornalista)
Colecionador de processos, Lula foi denunciado nove vezes pela Procuradoria.
Seis dessas denúncias viraram ações penais.
Numa delas, foi condenado por Sérgio Moro a nove anos e meio de cadeia.
Com uma rotina penal tão intensa, o ex-presidente petista pode estar, paradoxalmente, ganhando uma nova razão para se manter ativo, e retirar proveito de sua degeneração moral.
Lula tornou-se um réu cenográfico.
Nesta quarta-feira, não prestou propriamente um depoimento para o juiz da Lava Jato.
Exibiu uma encenação para as câmeras da sala de audiências da Justiça Federal de Curitiba.
Ciente de que tudo seria divulgado, Lula pareceu desta vez mais preocupado em oferecer uma boa atração para quem o assistisse posteriormente na Internet, ou nos telejornais.
Não conseguiu se defender.
Ao contrário, consolidou a segunda condenação que Moro logo enfiará no seu prontuário.
Elevou, porém, sua cotação artística.
Intercalou uma irritação ensaiada com uma certa hipocrisia assumida.
Coisa de quem sabe que seu enredo não sobrevive a um detector de mentiras.
Mas agrada aos devotos que ainda o amam a ponto de enxergá-lo como um santo.
Lula foi ouvido na ação em que é acusado de receber R$ 13 milhões em propinas da Odebrecht.
A verba veio na forma da aquisição de:
– um apartamento vizinho de porta da cobertura onde mora o réu, em São Bernardo do Campo/SP (avaliado em R$ 1.500.000,00);
– em 28/09/2012, um terreno na Rua Doutor Haberbeck Brandão, 178, em São Paulo/SP, (R$ 12.602.230,16 =planilha da Odebrecht com rubrica “Prédio IL”) onde seria instalado o Instituto Lula.
Na semana passada, o grão-petista Antonio Palocci, candidato a delator-cumpanhêru, confirmara todas as acusações.
Pior: dissera que Lula havia celebrado um “pacto de sangue” com a Odebrecht.
Em troca de vantagens à construtora, amealhou um pacote de propinas de R$ 300 milhões para si e para o PT.
Indefeso, Lula portou-se como se tivesse a exata noção de que sua condição de mito está em via de se tornar apenas patrimônio artístico.
Nada que possa ser legado aos netos.
Mas o suficiente para compartilhar com seus fiéis e cúmplices.
Livrou-se de Palocci como quem afasta uma barata com o bico do sapato.
Soou como se recitasse um texto decorado:
“Eu vi atentamente o depoimento do Palocci. Uma coisa quase que cinematográfica, conheço o Palocci bem. O Palocci, se não fosse ser humano, seria um simulador. Ele é tão esperto que é que é capaz de simular uma mentira mais verdadeira que a verdade. O Palocci é médico, calculista, é frio.”
Moro cutucou: “Nada daquilo é verdadeiro?”
E Lula:
“Nada é verdadeiro. A única coisa que tem verdade ali é ele dizer que está fazendo a delação porque quer os benefícios da delação. Ou quem sabe ele queira um pouco do dinheiro que vocês bloquearam dele.”
Com dois parágrafos, Lula reescreveu sua história, criando uma ficção sem Palocci.
No mundo real de Lula, Palocci foi, nos últimos 15 anos, um escudeiro providencial.
Era uma espécie de Sancho Pança de algibeiras cheias, cujo papel principal era fazer a interlocução do pajé do PT com a caciquia do empresariado.
Josias de Souza:
Uma representante da Procuradoria recordou ao depoente Lula: “O senhor Emílio Odebrecht, no depoimento prestado aqui ao juízo, informou que o senhor credenciou Antonio Palocci para ser a pessoa com quem a empresa faria contato via Marcelo Odebrecht e, no momento anterior a Marcelo Odebrecht, a Pedro Novis. Que o senhor credenciou Antonio Palocci…”
Lula atalhou a procuradora:
“Posso responder? O Palocci não era da direção do PT, o Palocci não era tesoureiro de campanha, portanto o Palocci não cuidava de dinheiro. Ora, se alguém se apresentava para algum empresário utilizando o meu nome, é outros quinhentos, é uma outra ação que vocês vão ter que mover contra quem se aproveitou do meu nome. Mas nunca foi dada autorização ao Palocci, a quem quer que seja, para negociar recursos com qualquer empresário neste país.”
Até os porteiros da sede do PT sabem que uma das funções de Palocci era livrar Lula de cuidados banais, como as necessidades financeiras.
Afinal, não se pode esperar que quem veio ao mundo pra salvar o Brasil se ocupe também de contatar a Odebrecht para pagar os seus confortos.
No fundo, vem daí a impressão de Lula de que está sendo injustiçado por investigadores e magistrados mesquinhos, incapazes de perceber que todo o dinheiro movimentado ao seu redor, viesse de onde viesse, não era mais do que o merecido.
Palocci reconheceu ter participado da negociação para a aquisição do terreno para o Instituto Lula.
Sergio Moro esfregou no nariz de Lula uma “mensagem eletrônica”.
Indagou: O e-mail “não confirma o envolvimento do sr. Palocci nessa negociação?”
Ao desconversar, Lula insinuou que o criminoso é seu ex-Sancho Pança: “…É problema dele se ele estava envolvido ou não. Só não quero que ele me envolva. Se ele está envolvido, se ele cometeu ilícito, ele que diga que cometeu.”
Manifestando-se por meio de uma nota dos seus advogados, Palocci traduziu Lula:
”Enquanto o Palocci mantinha o silêncio, ele era inteligente e virtuoso. Depois que resolveu falar a verdade, passou a ser tido como calculista e dissimulado. Dissimulado é ele, que nega tudo o que lhe contraria, e teve a pachorra de dizer que se encontrava raramente com o Palocci a cada 8 meses.”
Essa briga tem enorme interesse público.
Se pudesse, Moro talvez tivesse parafraseado Michel Temer: “Tem que manter isso, viu?”
Quanto ao apartamento vizinho ao seu, Lula reconhece que ocupa, mas nega que seja o proprietário.
Sustenta que apenas alugou o imóvel.
O contrato foi assinado pela ex-primeira-dama Marisa Letícia.
O suposto dono, Glauco da Costa Marques, é um “investidor” misterioso, providenciado por um amigão de todas as horas: o preso pecuarista José Carlos Bumlai.
Ouvido no processo, Glauco declarou que não recebia aluguel da família Lula da Silva.
Só começaram a lhe pagar depois que o pecuarista Bumlai foi preso pela Lava Jato.
“O senhor ex-presidente sabe explicar como foi pago o aluguel desse imóvel a partir de fevereiro de 2011?”, quis saber Sérgio Moro.
Lula transferiu a resposta para um cadáver: “A dona Marisa ficou com a responsabilidade de fazer o contrato e acertar aluguel, condomínio, IPTU, e outras coisas da casa. Era tudo ela que fazia.”
Não podendo interrogar a morta, o juiz insistiu com Lula: “O senhor Glauco da Costa Marques foi ouvido aqui em juízo, e declarou que somente começou a receber o pagamento do aluguel do imóvel a partir do final de 2015, logo após a prisão do senhor José Carlos Bumlai, essa é a informação dele. O senhor ex-presidente tinha informação disso?”
Lula, como de hábito, não sabia:
“Fiquei surpreso com o depoimento dele, porque nunca chegou a mim qualquer reclamação de que não se estava pagando aluguel. Porque ele declarava no Imposto de Renda dele que pagava aluguel, e eu declarava no meu Imposto de Renda que a dona Marisa mandava pro procurador o pagamento do aluguel.”
Moro não desistiu: “O senhor ex-presidente tem recibos dos pagamentos desses alugueis?”
E Lula, com a firmeza de um pote de gelatina: “Tem recibo, deve ter, posso procurar com os contadores para saber se tem.”
O juiz soava mais incômodo do que maquininha de dentista: “Salvo engano do juízo, os recibos não foram apresentados ainda. O senhor ex-presidente sabe o motivo?”
Mas Lula parecia mesmo indefeso: “Eu não sei. Nem sei se já foi pedido ao advogado para apresentar.”
Uma das obsessões de Lula no seu papel de réu cenográfico é a de se manter em cena com o figurino de um perseguido político.
No não-depoimento de Curitiba, fez questão de caprichar nos ataques aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato:
“Eles inventaram que o tríplex era meu. Eles agora inventaram que o apartamento é meu e não é, e eles sabem disso. Como inventaram a história do sítio que é meu, e não é. Ou seja, três denúncias do MPF por ilação. Mas eu quero enfrentar o MPF, sobretudo a força-tarefa, pra provar a minha inocência. Eu só espero que eles tenham a grandeza de um dia pedir desculpa.”
Depois do encontro com Moro, Lula escalou um carro de som.
No seu discurso, voltou a falar para a plateia de cerca de 1.000 devotos pagos que o escutava sobre as mentiras que o perseguem.
Falou com tal convicção que ficou difícil discutir com tamanho especialista.
No momento, o apelo do pajé petista, com suas barbas grisalhas, não parece ser eleitoral.
Reduzido aos 30% que o PT tradicionalmente amealha nas pesquisas, Lula desperta nos cerca de 70% que o rejeitam um misto de ódio e curiosidade cômica.
Lula já não sabe se conseguirá levar adiante sua candidatura presidencial.
Talvez tenha de se contentar com um script tipo B.
Nele, Palocci é um espertalhão que comercializa sua influência sobre o mito, cobrando uns trocados por uma agenda com Emilio Odebrecht, dividindo os proventos com o objeto do desejo da oligarquia empresarial.
No fim, todos acabam na cadeia.
O que Lula deseja realçar com sua encenação é que, no seu caso, irá para a prisão não um culpado, mas um idealista incompreendido, que paga por suas más-companhias e pelas mentiras de um certo PowerPoint.
“Há muito tempo eu leio, escuto, converso com advogado e eu fico sabendo, todo mundo que é preso a primeira pergunta é: e o Lula? Você conhece o Lula? O Lula tava lá? Diga alguma coisa do Lula. Isso faz dois ano e meio, dr. Moro! Eu lamento profundamente que o senhor tenha feito a denúncia”, chegou a declarar Lula, sem se dar conta de que o magistrado de Curitiba o condenará pela segunda vez, porque seu papel não é denunciar, mas julgar a consistência da denúncia que a pregação cenográfica do pseudo-perseguido não conseguiu desmontar.
Lula perguntou se terá um juiz imparcial.
Moro respondeu que ”sim”.
Significa dizer que o réu Lula está mesmo em apuros.
“O instrumento militar responsável pela defesa do Brasil é constituído pelas Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea).
São funções das instituições militares: assegurar a integridade do território nacional; defender os interesses e os recursos naturais, industriais e tecnológicos brasileiros; PROTEGER OS CIDADÃOS E OS BENS DO PAÍS; garantir a soberania da nação.”
[Por que com tantos milhões de impostos (BENS DO PAÍS) roubados por quadrilhas políticas, as Forças não cumprem o seu dever?]
O que o PT fez? (http://toma-mais-uma.blogspot.com.br/2015/02/o-que-o-pt-fez-merda.html = João Alves)
O pobre não entrava na faculdade.
O que o PT fez?
Investiu na Educação?
Não, tornou a prova mais fácil.
Os negros continuaram a não conseguir entrar na faculdade.
O que o PT fez?
Melhorou a qualidade do Ensino Médio?
Não, destinou 30% das vagas nas universidades públicas aos negros que entram sem fazer as provas.
O analfabetismo era grande.
O que o PT fez?
Incentivou a leitura?
Não, passou a considerar como alfabetizado quem sabe escrever o próprio nome.
A pobreza era grande.
O que o PT fez?
Investiu em empregos e incentivos à produção e ao empreendedorismo?
Não, baixou a linha da pobreza e passou a considerar classe média quem ganha R$ 300,00.
O desemprego era pleno.
O que o PT fez?
Deu emprego?
Não, passou a considerar como empregado quem recebe o Bolsa-Família, ou não procura emprego.
A Saúde estava muito ruim.
O que o PT fez?
Investiu em hospitais e em infraestrutura de Saúde, criou mais cursos na área de Medicina?
Não, importou um monte de cubanos que sequer fizeram a prova “REVALIDA” para comprovar sua eficiência (dispensados por decreto de Dilma), e que nem médicos são (um já foi identificado pela Polícia Federal como Capitão do Exército cubano, e foi “devolvido” a Cuba).
Nisso ele é craque.
Há 40 anos atrás o clã Lula da Silva morava numa vila operária, e hoje se espalha em apartamentos de luxo, até na praia, mercê de sua carreira de palestrante para empresas acusadas de delinquir – o que lhe permitiu movimentar R$ 52.300.000,00 (milhões mesmo) em quatro anos, conforme o Coaf.
(Publicado no Estadão – JOSÉ NÊUMANNE)
Irineudo Sberne
Alguém pode informar por que agora pessoa alguma chama Lula, o milionário, para dar palestras?
Falar o que se NUNCA SABE DE NADA?
Esgotou qual repertório?
Cansou o gogó (câncer na laringe?)?
Ou será por que o barulho dos Lava Jatos incomoda demais, e os R$ 700.000,00 (200.000 dólares como declarou à Polícia Federal no aeroporto de Congonhas/SP) por palestra (inexistente) não sai mais do “caixa 2” das empreiteiras, porque os donos das construtoras estão presos e processados?
Como no decorrer da vida temos tropeços e alguns tombos, temos que aceitar que petralha é aquele tipo de pessoa que devemos ter em nossa trajetória nesta Terra como exemplo…DE COMO NÃO DEVEMOS AGIR. Enquanto Palocci ficou quieto, mofando na cadeia desde 26/09/2016, Lula o considerava com a mente brilhante como poucas, conforme reportagem:
“Um dia depois de a oposição pedir a saída do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez defesa veemente de seu ministro em dois eventos em Santa Catarina. Ao vistoriar as obras de ampliação do Porto de São Francisco do Sul, Lula elogiou Palocci:
– Devo muito, mas muito de tudo que nós fizemos a um homem chamado Antonio Palocci.
Ele não é economista, é médico, mas exatamente por isso ele ganhou respeitabilidade no mundo inteiro pela sobriedade e pela seriedade no trato das questões econômicas.”
Depois, em Itajaí/SC, o presidente garantiu a permanência de Palocci no cargo.
Ao responder se o ministro havia pedido demissão, Lula foi incisivo:
– Não pediu. E se pedisse, eu não aceitava.”
Agora que Palocci “chutou o balde” e não quer pagar a conta sozinho, entregou o Chefe de Tudo no PeTrolão.
E por isso Lula só agora vomitou que Palocci é manipulador, fingido e mentiroso.
Se ele era esta maléfica pessoa, como Lula sempre ficou ao seu lado?
É como está na sagrada Bíblia:
“Diga-me com quem andas e te direi quem tu és.”
Em 2018 vote 13…e confirme…ser mais um desatinado otário “burro útil do PT”.
Tenho mais de 63 anos de experiências com todo tipo de gente, curso superior completo (Administração de Empresas) e aprovado em concurso público em 1984 (mais de 55.000 candidatos : 380 = 145 por vaga).
Portanto, não sendo analfabeto funcional, fico indignado quando Lula, Dilma e alienados, apaniguados, aspones, deputados, senadores e “burros úteis do PT” fudelcastrolulapetistas alegam que os valorosos policiais federais e juízes não comprados (que saneiam o país=vide prisões e documentos da Lava Jato) “estão tentando inventar provas e indícios” contra o pior presidente da História nacional…
Lula, vulgo “brahma” das empreiteiras, conforme planilha da Odebrecht, ou que pode ser chamado de “camelô das construtoras”.
Então lembro da citação:
“A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e embriaguez passa, mas a ESTUPIDEZ dura para sempre.” Aristófanes, dramaturgo da Grécia Antiga.
“Seria conveniente, para o prazer de nosso editor, que nós encontrássemos um meio de lançar sombras de suspeitas sobre esse juiz intrometido. Saiba que hoje, para responder a uma acusação, não é necessário provar o contrário, basta deslegitimar o acusador”. “Número Zero” de Umberto Eco, famoso escritor italiano.
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É exatamente o que os caríssimos advogados de Lula (com que dinheiro paga honorários, já que seus milhões estão bloqueados pelo Dr. Sérgio Moro), e outros alienados petralhas estão fazendo na Mídia, contra o cumpridor de leis, honesto e anticorrupto juiz federal Excelentíssimo Dr. Sérgio Moro.
Devem achar que não temos neurônios, e somos como os alienados, apaniguados burros úteis do PT=MST, CUT, MTST, ONGs compradas com dinheiro público, deputados e senadores “puxa-sacos”, etc…).
São Bernardo do Campo, sexta-feira, apartamento de cobertura, hora do jantar:
Luís acaba de se servir de jabá trufado com redução de jerimum e vai pegar a bebida (uma “Cinquante et un” safra 2002) quando o copo começa a se deslocar, sozinho, em cima da mesa.
O lustre treme, o vento agita as cortinas e a temperatura cai subitamente.
– É você, Marisa?
– Sim – responde o copo, ziguezagueando entre as travessas de buchada de bode au poivre e macaxeira confit.
– O que você quer, galega?
– Te mostrar onde estão os recibos do aluguel da cobertura aqui do lado.
– Não precisa, Marisa. O adevogado vai dar um jeito.
– Luís, enquanto eu tiver essas pendências terrenas, não terei paz, e minha alma não será libertada. Vá até o sótão…
– Aqui não tem sótão, Marisa. ‘Tamo’ na cobertura.
– O sótão do nosso sítio.
– Marisa, a gente combinou que ‘a gente não temos’ sítio, lembra? ‘Nóis era’ só visita, daquelas que chega e não vai embora nunca.
– No sótão do sítio, naquela cômoda do canto, onde você escondeu a escritura do triplex…
– Não existe escritura do triplex, criatura! Quantas vezes eu tenho que repetir que aquele RGI não é a escritura?
– … no fundo falso, embaixo do pacote com parte da propina de Odebrecht…
– Galega, cuidado com o que você fala. O Joesley já esteve aqui uma vez, pode ter deixado um gravador ligado em algum lugar…
– … tem um envelope pardo. Lá, junto com o acordo para calar o Nestor Cerveró, a comissão da compra dos jatos, a planilha dos contratos superfaturados da Petrobras e o boneco de vudu da Dilma, estão os recibos, com um postite vermelho escrito “Só falta o laranja do Bumlai assinar”.
(Luís corre em volta da mesa, tentando desesperadamente imobilizar o copo, que já espalhou farofa sauté e baião de deux pra tudo quanto é lado).
– Marisa, deixa eu terminar a ‘janta’, chamar um exorcista e já já a gente continua.
– Peraí que antes o Celso Daniel quer dar uma palavrinha com você.”
Eduardo Affonso