Ivan Santos*

À deriva e açoitado por notícias de fraudes manhosa e roubalheira causada por desvios de recursos públicos atribuídos pela Política Federal a políticos de cabeça coroada, o povo brasileiro caminha para o futuro breve indiferente ao processo político. Majoritariamente desinformada a maioria do povo brasileiro deverá escolher em outubro do ano que vem, dois terços dos representantes dos Estado no Senado da República e 513 representantes na Câmara Baixa do Parlamento da República, um governador para cada um dos 26 Estados e do Distrito Federal e deputados estaduais para as Assembleias Legislativa. Depois do vendaval de imoralidade que agitou e ainda agita os políticos em todo o Brasil a maioria dos viventes humanos do Brasil parece indiferente à responsabilidade que lhe cabe na hora de renovar os políticos com mandato neste País. A massa não se manifesta diante dos ensaios no Congresso para promover uma reforma política esquizofrênica idealizada por alguns politiqueiros da politicalha para manter ativos no poder vários parlamentares que estão no Congresso apenas para defender interesses próprios ou de grupos que se aproximam do poder somente para descarada locupletação. Assistimos neste momento no Brasil a uma escrachada ação entre amigos que se destaca como fascinação de grupos de pressão social que não aceitam ficar fora do poder político. No Brasil, neste momento, um grupo de brasileiros especiais concentra nas mãos o uso do dinheiro público, as melhores escolas, casas confortáveis, comida farta e todas as delícias sociais. Ao lado desses deslumbrados circula a massa de pobres e miseráveis sem esperança de melhores dias. Este é o outro lado da moeda nacional que vai votar em outubro de 2017 sem nenhuma esperança de ver a riqueza do Brasil financiar boas escolas para seus filho e vida decente para todos. Hoje os políticos do Brasil fazem o possível e o impossível para permanecer na crista do poder para mandar e desmandar sem medo de gastar até o último centavo do tesouro da Vaca Barrosa. Muitos fazem de tudo estar no domínio, no poder. Hoje no Brasil muitos políticos falam em desenvolvimento social e confundem essa expressão com pobreza material e de espírito. Quanto mais pobres, melhor para manipulá-los para conquistar um mandato para ingressar no Olimpo – a morada dos deuses. Então resta um tema para reflexão geral: O Brasil precisa acabar com a corrupção ou a corrupção vai acabar com o Brasil.

*Jornalista