Como já comentamos várias vezes neste espaço, a Reforma Política está empacada na Câmara Federal e, se não for aprovada em dois turnos nesta Casa de Leis e também no Senado até a primeira semana de outubro vindouro, não valerá para a eleição do ano que vem. Os líderes dos partidos que defendem uma reforma eleitoral, principalmente para que possam usar até R$ 3,6 bilhões de dinheiro público para financiar as campanhas eleitorais, combinaram na semana passada para discutir hoje, em Brasília, um acordo para destravar a Reforma. Para isto esperam iniciar um diálogo fraco com o PT que tem uma influente bancada no Congresso. O PT, como todos já sabem, tem como prioridade na reforma, criar um Fundo bilionário para financiar campanhas eleitorais com dinheiro do Tesouro da República e não prejudicar o pequeno PC do B com uma clausula de barreira draconiana. Outro tema, que dificilmente será bem visto no acordo será o fim das coligações nas eleições para cargos legislativos. A intenção dos líderes que defendem a Reforma é acertar hoje uma pauta mínima possível para votar o texto final da reforma em primeiro turno, amanhã. A intenção é real, mas todos esperam enfrentar uma realidade previsível: a falta de quórum por causa do feriado nacional de 7 de setembro na próxima quinta-feira. Muitos parlamentares podem decidir permanecer nas bases para visitar eleitores e cabos eleitorais e deixar a atuação nas duas Casas do Congresso para a semana seguinte. Os líderes negociadores sabem que é mais fácil chegar a um consenso para criar o “Fundo de Financiamento da Democracia” para pagar despesas eleitorais, mas não será pacífico incluir na pauta o fim das coligações e a criação de uma clausula de barreira que possa dificultar a constituição de novos partidos. Se continuar como está, poderemos chegar a 100 partidos em 2018.
* Jornalista
Nestor Martins Amaral Júnior
Criar partido político é um negócio lucrativo.
Quadrilhas de bandidos com o bote armado contra o eleitor.
Vendem-lhes ilusões.
Obrigam-lhes a bancar as campanhas políticas para depois dilapidarem o patrimônio público.
Salários e mordomias absurdas e deslavada corrupção.
Criam leis que só a eles interessam.
Ficam ricos, e se perpetuam na Política.
Tem-se um país roubado por fantasmas, pois esses ladrões se declaram inocentes.
O Judiciário, não raro conivente, jamais os alcança e nem os contesta.