A abertura foi organizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Codemig, pelo Sebrae Minas e pela Fiemg. Na primeira noite teve cine-concerto e conversa com o artista Cao Guimarães.
Quando soaram os primeiros acordes da Orquestra de Câmara Sesiminas, fazia 18 graus no centro de Belo Horizonte. O cinema a céu aberto montado em plena Praça da Estação estava lotado, com um público de aproximadamente mil pessoas, ansiosas para ver “O Garoto”, de Charlie Chaplin.
O Cine-Concerto com um dos maiores clássicos da história do cinema mundial, acompanhado de música ao vivo, abriu com chave de ouro a MAX – Minas Gerais Audiovisual Expo, na noite dessa terça-feira (22/8).
Realizada pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Sistema Fiemg), por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi-MG), a MAX 2017 vai até sábado (26/8), em Belo Horizonte, reunindo salão de negócios, exibição de filmes e atividades de capacitação.
Uma das maiores iniciativas públicas de fomento ao setor do país chega ampliada à sua segunda edição em 2017. Serão 50 painéis de capacitação e centenas de encontros de negócios envolvendo toda a cadeia produtiva de cinema, televisão, internet e games, que acontecem na Serraria Souza Pinto, de quarta a sexta-feira.
Neste ano, a MAX ainda ampliou sua teia e ocupou a Praça da Estação com o Cine-Concerto, promovendo todos os dias a exibição de filmes que marcaram época, e o Museu de Artes Ofício, com duas exposições.
“Esta é a primeira vez que a orquestra acompanha ao vivo um filme sendo exibido”, afirma Felipe Magalhães, maestro assistente da Orquestra de Câmara do Sesiminas, sobre o Cine-Concerto. Ele conta que assistiu a “O Garoto” mais de dez vezes para recriar uma trilha sonora para o clássico de Chaplin.
“Resolvemos fazer algo mais desafiador do que tocar a trilha original. Escolhemos as músicas em função de cada cena”, diz Magalhães. Os ajustes, segundo o maestro, aconteceram até no último ensaio, momentos antes de subirem ao palco. Ao final, os aplausos de pé da plateia foram a prova da perfeita sintonia entre a Orquestra e o clássico de Chaplin.