Os políticos brasileiros e os partidos aos quais estão filiados, não querem nem ouvir falar em mudanças drásticas que possam reduzir seus amplos poderes, o acesso fácil aos recursos públicos e privados, e principalmente, os atalhos para ficarem livres das punições, cadeia e cassações por má conduta e corrupção.
Entre as principais coisas que estes péssimos homens públicos têm ojeriza, estão algumas que vamos listar e que são habituais em listas divulgadas pela internet:
a) Eliminar ou reduzir ao máximo as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, recebimento de 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.
b) Redução do número de deputados da Câmara Federal e das Assembleias Estaduais em 50% dos números atuais, eliminando despesas obscenas com a manutenção de gabinetes. Podendo com isso profissionaliza-los como ocorre em vários países, acabando com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios;
c) Colocar fim as centenas de Institutos e Fundações Públicas que não servem para nada e, mantém milhares de funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
d) Redução drástica da quantidade de vereadores, acabar com os salários de vereadores, diminuindo os gastos das Câmaras Municipais;
e) Acabar com o financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades. Hoje temos cerca de 35 partidos no Brasil, o ideal seria termos seis apenas. Sendo dois de direita, esquerda e centro;
f) Acabar com a compra, aluguel e distribuição de carros aos que exercem cargos públicos no país;
g) Proibir a contratação e manutenção de motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias para servir suas excelências, filhos e famílias e até, ex-esposas.
h) Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros dos Estados e Municípios;
i) Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado, a compras, etc;
j) Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma, a saber, qual o seu patrimônio antes e depois? Que isso seja obrigação da Receita Federal. Esses relatórios devem ser enviados online aos TER/TSE.
Já que esses nossos políticos e governantes não querem fazer as reformas de fato, não querem passar o Brasil a limpo, cabe a nós, povo esclarecido e formador de opinião, fazer isto através da mobilização em massa pelas redes sociais.
Passou da hora do povo brasileiro dar um basta nesta farra nababesca de políticos e partidos que nos custam bilhões por ano e nada ou quase nada fazem pelo país, pela sociedade e pela própria política.
*Administrador de empresas e jornalista
Costurando o machucado na mão de um velho gari, médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o Governo e, fatalmente, sobre Lula, Dilma, Fernando Pimentel, Temer, Calheiros, etc….
O velhinho disse:
– Bom, o senhor sabe, estes maléficos aí são como uma tartaruga em cima do poste…
Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste.
E o gari respondeu:
– É quando o senhor vai indo por uma estrada, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar. Isso é tartaruga em cima do poste.
Diante da cara de interrogação do médico, o velho acrescentou:
– Você não entende como chegou lá, não acredita que esteja lá, sabe que não subiu lá sozinha, sabe que não deveria, e nunca poderia estar lá, sabe que não vai fazer absolutamente coisa alguma de útil enquanto estiver lá, e não entende porque a colocaram lá. Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima DEFINITIVAMENTE não é o seu lugar.
“No Brasil, onde falta a cólera e a ira santas, quem senão elas hão de expulsar do Templo o renegado, o blasfemo, o profanador, o simoníaco?
Ou exterminarão da Ciência o apedeuta, o plagiário, o charlatão?
Ou banirão da sociedade o imoral, o corruptor, o libertino?
Quem senão eles, a varrer dos serviços do Estado o prevaricador, o concussionário e o ladrão públicos?
Quem, senão eles, a precipitar do Governo o negocismo, a prostituição política e a tirania?
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os Poderes nas mãos dos maus, o Homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.
Essa foi a obra da República nos últimos anos.
No outro regime (Monarquia), o Homem que tinha certa nódoa em sua vida era um Homem perdido para todo o sempre – as carreiras políticas lhe estavam fechadas.
Havia uma sentinela vigilante (Dom Pedro II), de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da Justiça e da moralidade”.
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Rui Barbosa de Oliveira, (Salvador/BA, 05/11/1849 – Petrópolis/RJ, 1º/03/1923), advogado, jurista, jornalista, Deputado Federal, Senador pela Bahia (1897-1908), Ministro da Fazenda (1889-1891), diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador baiano, que foi o segundo presidente da Academia Brasileira de Letras (1908-1919). Um dos intelectuais mais brilhantes de todos os tempos, um dos organizadores da República e coautor da Constituição da Primeira República, junto com Prudente de Morais.
Será que algum dia surgirá um novo Itamar Franco?
Presidiu com correção e honestidade, teve a ousadia necessária quando o momento exigia.
Não enriqueceu com a Política, não abriu contas em paraísos fiscais, não levou escândalos de corrupção para o túmulo.
Tinha um gênio difícil, como diziam por aí, mas nenhum dos que estão aí, vivos e roubando escandalosamente, pode ser comparado ao mineiro Itamar…
Se houver vontade política de fato, será muito fácil consertar esta nossa Pátria tão sutraída… Basta seguir alista que o senhor colocou. Poderíamos até acrescentar algumas coisinhas mais para a coisa ficar completa. Fico também com a opinião do Antônio Jair: Será que algum dia surgirá um Itamar Franco? Mineiro/baiano arretado, respeitado por sua coerência e honestidade… Saudade dos velhos bons políticos…