Ivan Santos*

O Calendário Eleitoral para este ano foi alterado pelo Congresso por causa da crise sanitária provocada pela Pandemia do Coronavírus. As eleições municipais foram transferidas de outubro para novembro. No próximo dia 11 as emissoras de rádio e televisão deverão afastar todos os jornalistas e apresentadores de programas que decidirem disputar um cargo de prefeito ou vereador.

A partir do dia 31 deste mês até 16 de setembro os partidos interessados em participar das eleições deverão realizar convenções para oficializar os candidatos e acertar coligações. Estas somente serão permitidas para as disputas do cargo de prefeito. Não serão permitas coligações para eleger vereador. Em Uberlândia, um partido, para eleger um vereador deverá conquistar sozinho entre 12 mil e 14 mil votos de acordo com os votos válidos obtidos na eleição do primeiro turno. Só haverá segundo turno em cidades com mais de 200 mil eleitores se nenhum candidato conquistar 50% mais um dos votos validos.

O registro das candidaturas deverá ser feito até o dia 26 de setembro e a propaganda começará nesse dia nas emissoras de rádio, televisão e na internet.

Em Uberlândia, por enquanto, só há projetos de candidatos. Um deles é o do atual prefeito, Odelmo Leão, candidato do Partido Progressista à reeleição. A Oposição, aparentemente, lançará mais de 10 candidatos para dividir os votos e impedir que o prefeito se eleja no primeiro turno.

Entre os nomes cogitados na Oposição, para prefeito, destacam-se: Tiago Fernandes (PSL), vereador; Chico Humberto (PTB), ex-deputado federal e ex-vice-prefeito; Ivan Pereira (Podemos), neto do ex-prefeito Raul Pereira e ex-secretário de Habitação num dos mandatos do prefeito ex-prefeito Virgílio Galassi; Arquimedes Ciloni (PT), ex-reitor da Universidade Federal de Uberlândia e Adriano Zago (PDT), atual vereador eleito pelo MDB. Há outros nomes comentados na cidade para prefeito, mas ainda não anunciados e que poderão ser conhecidos só depois das convenções partidárias.

*Jornalista