Rede de alta tensão vai levar energia até a subestação, responsável pela captação de água e estação de tratamento

Cemig/Divulgação

Com 18,4 quilômetros de extensão, a rede de alta tensão (de 138 kV) que vai suprir os conjuntos de motobombas na captação de água e estação de tratamento do Sistema de Captação e Tratamento de Água Capim Branco começou a ser construída pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A estrutura integra a subestação rebaixadora, em construção pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) às margens da represa de Capim Branco, na região da Tenda dos Morenos. O sistema tem capacidade de produção inicial de 2 mil litros de água por segundo.

De acordo com o engenheiro de empreendimentos de alta tensão da Cemig, Daniel Borges Ricardo, o Sistema Capim branco vai contar com um seção exclusiva. “O investimento é de R$ 8,6 milhões na ampliação da Subestação Miranda e na construção de 18,4 km de linha de distribuição, que vai permitir oferecer a energia necessária a Capim Branco. Todos os esforços estão sendo feitos para concluir a obra em maio e antecipar em três meses o prazo contratual estabelecido, mesmo diante dos desafios que a obra nos apresenta”, afirmou o engenheiro.

A linha de transmissão inicia-se na subestação Miranda e vai até a subestação do Sistema de Água Capim Branco. Esta subestação tem a finalidade alimentar as motobombas da captação de água bruta e os dispositivos da Estação de Tratamento de Água.

O diretor geral do Dmae, Paulo Sérgio Ferreira, destacou que as obras estão em ritmo avançado. “No local, já foram instalados os pórticos da subestação, que funcionam como um suporte para os cabos de alta tensão da rede elétrica. A estrutura conta com diversos equipamentos, tais como chaves seccionadoras, disjuntores, para-raios, postes, sala elétrica, sistema de proteção e dois transformadores com potência de 20.000 kVA (quilovoltampere)”, explicou.

Capim Branco

O sistema Capim Branco, localizado na região da Tenda do Moreno, começou a ser idealizado em 1995, sendo retomado e financiado em 2012, durante o segundo mandato do prefeito Odelmo Leão. As obras seguem em estágio avançado com a parte civil praticamente concluída. O investimento da primeira etapa, cuja previsão de entrega é em 2020, é estimado em aproximadamente R$ 336 milhões, financiados e repassados em parcelas pela Caixa conforme o andamento dos trabalhos. Ao todo trabalham na obra cerca de 330 pessoas, entre empregos diretos e indiretos.