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O Programa Buriti, sob a responsabilidade do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), iniciou o plantio de 35 mil mudas nativas do cerrado em Áreas de Preservação Permanente (APPs). Ao todo serão plantados 35 mil exemplares em 11 propriedades rurais até o fim de dezembro. Com isso, a iniciativa recuperará cerca de 29 hectares de APPs.

As mudas serão utilizadas na recuperação de áreas das bacias dos rios Araguari e Uberabinha, bem como do ribeirão Bom Jardim que sofreram algum tipo de degradação ambiental. A ação começou na última semana de novembro com a preparação para o plantio na Fazenda Tenda, localizada na bacia do rio Araguari. No local, será feita a recomposição vegetal de uma área de 3 hectares, que foi cercada e protegida.

A iniciativa foi muito bem recebida pela produtora rural Cristiane Maria de Castro. “Na propriedade, houve uma ampliação da área de preservação. O Programa Buriti está fazendo todo o trabalho de replantio da mata nativa. Com isso, a área de nascente vai estar mais preservada, beneficiando toda a sociedade”, disse.

Além do plantio de mudas, o Programa Buriti já executou mais de 60 mil metros de cerca linear em 22 propriedades de janeiro a outubro deste ano. Também foram realizadas 1.500 horas-máquina de trabalho com a execução de barraginhas, terraceamento, curva de nível e readequação de estradas vicinais. Neste ano, o investimento aproximado do programa foi de R$ 1,5 milhão com a contratação de serviços e a aquisição de insumos necessários para as atividades.

Manutenção

Uma segunda etapa do Programa Buriti consiste na manutenção das mudas plantadas em janeiro de 2019, quando seis propriedades receberam 65 mil unidades. Agora, o Dmae volta às propriedades para fazer a limpeza, adubação, controle de pragas e replantio em alguns casos. Para isso, a autarquia conta com 5 mil mudas.

O gerente ambiental do Dmae, Celismar Costa, destacou as ações realizadas neste ano e a importância para a proteção dos rios e nascentes. “O cuidado com o entorno das áreas de nascentes e curso dos rios é essencial, uma vez que a ampliação das áreas protegidas aumenta a quantidade de água que circula nas bacias, melhorando o meio ambiente como um todo”, afirmou.