Ivan Santos*

A moderna comunicação tecnológica no tempo da nova política comandada pelos conservadores que assumiram o Trono do Planalto é impressionante. O que há de informações, comentários, mentiras e críticas desconcertantes na Internet, blogs, sites e cantinhos cibernéticos, como o Twitter e outros becos, é um despropósito. Nenhum vivente racional tem capacidade para metabolizar 1% das informações fictícias ou verdadeiras que desfilam nos citados canais. É e está impressionante!
O mais difícil é separar joio de trigo, ou distinguir conceitos corretos nos confrontos. O melhor a fazer, diante de tantas informações verdadeiras e falsas é confiar, desconfiando sempre.
No processo político, daqui pra frente, a Internet poderá ficar ainda mais poluída. O que está por vir nas próximas eleições municipais, em matéria de promoção fantasiosa de candidatos e de partidos, não é possível avaliar hoje. O quadro pré-eleitoral já indica que haverá propaganda de candidatos, reais ou fictícios, no espaço cibernético. Então, é preciso que cada vivente humano que decidir navegar pela Internet, nos campos manipulados por candidatos e partidos, se prepare para ver o que nunca imaginou que veria.
Alguém já disse que a Internet é incontrolável. O que é preciso é uma preparação individual para navegar sobre bombas letais e de efeito moral. Cada pessoa sozinha, na frente de uma tela fria de computador ou telemóvel, precisa de muito preparo para não ser vítima de informações fantasiosas e desencontradas. O processo pré – eleitoral está confuso e muita gente sem saber o que diz se declara da direita ou da esquerda. Todos têm cara de centro, que, afinal, não é nada, ou é tudo. Hoje, no Brasil, não há partidos ideológicos e cada eleitor vota com a intenção de levar algum tipo de vantagem depois da eleição. O Capitão-Mito decidiu criar um partido para ele próprio, a família e os amigos de confiança. Quem quiser entrar no Partido da Família do Planalto como bucha de canhão, que se aproxime.
O processo político neste tempo de “nova política” está confuso. Estamos todos numa encruzilhada sem saber para onde devemos nos dirigir com segurança. Saravá!

*Jornalista