Ivan Santos*

A disputa pela prefeitura de Uberlândia no ano que vem promete ser grande e emocionante. Na situação o candidato à reeleição deverá ser o prefeito Odelmo Leão que neste mandato começou a reorganizar as finanças do município pôs em ação um ambicioso plano de integração urbana (Uberlândia Integrada) com melhoria na saúde, educação e a logística local e regional. Na oposição há vários movimentos ainda na fase de bastidores que procuram viabilizar candidatos para enfrentar Odelmo Leão. Há vários grupos intencionados em conquistar a prefeitura como um movimento popular liderado pelo jornalista Amaral Neto que não esconde a disposição de se apresentar como alternativa para uma terceira via. Recentemente, Amaral Neto explicou:

“É preciso construir a oportunidade de fazer melhor e de maneira desinteressada. Se um mandato de quatro anos não dá jeito, é porque o projeto não existe. Perpetuar-se no poder, com o discurso que outrem não saberia o que fazer, é debate inócuo” Para Amaral Neto, “Uberlândia precisa, não de um gestor, pois a cidade se auto administra. A cidade precisa de alguém que a ame acima dos interesses de grupos que querem se beneficiar de sua pujança natural”. E revelou: “Eu me espelho em gente que amou essa cidade como Tubal Vilela, Renato de Freitas e Virgílio Galassi, ícones que conseguiram ir além dos grupos que representavam”.

Assim como o grupo de Amaral Neto, os outros são interessados em expulsar Odelmo Leão da Prefeitura. Alguns procuram somar forças com a esquerda para conquistar os eleitores descompromissados e indecisos. O ex-deputado Chico Humberto lançou recentemente um Movimento para Ressuscitar criação do Estado do Triângulo e ignorou que o atual governador de Minas Gerais é de Araxá, tradicional cidade desta região. É jogada política para viabilizar a própria candidatura a prefeito ou a deputado federal em 2022. Ninguém em política dá ponto sem nó. Difícil em política é dar nó em goteira.

*Jornalista