Ivan Santos*

Não é preciso ser economista para perceber que a produção econômica no Brasil caminha a passo de tartaruga depois que o país saiu da recessão em 2017. O Banco Central da República Brasileira não está otimista quando prevê um crescimento de apenas 0,8% neste ano. Em consequência da economia refrigerada, a arrecadação de impostos não cobre as despesas e este governo da Nova Política, que já contingenciou R$ 30 bilhões do Orçamento deste ano, anunciou recentemente outro corte de mais de R$2 bilhões. O déficit do Orçamento deste ano é parecido com o do ano passado e deverá ficar em torno de R$ 130 bilhões. Em resumo, o governo continua a gastar mais do que arrecada e está não é bom.
A reforma da Previdência que pra valar ainda precisa ser aprovada em segundo turno na Câmara Federal e em dos turnos no Senado até o mês de setembro, não deverá reaquecer a produção econômica como muita gente pensa. Esta reforma é uma medida para ajudar o governo a reajustar as contas pública com a diminuição de gastos com aposentadorias. A reforma deverá retirar até R$ 1 bilhão do mercado para ajudar o Governo a reduzir o elevado desequilíbrio das contas públicas.
O chefe do governo na Nova Política, capitão reformado Jair Bolsonaro, ainda não tem um plano de governo para a economia porque que o Congresso aprove, pelo menos duas reformas importantes para atrair novos investimentos: a da Previdência e a Tributária. Para o Fundo Monetário Internacional – FMI – o Brasil precisa fazer reformar ousadas para promover um aquecimento adequado da produção econômica que permita as agentes econômico uma competição igualitária nos mercados interno e externo antes de promover uma abertura da economia e o livre comércio com a União Europeia.
O governo da Nova Política, por enquanto, está no discurso de campanha do candidato que hoje é o presidente da República. Certamente, o governo do Capitão esperar pelas principais reformas para elaborar e apresentar um Programa para reanimar a economia a fim de gerar empregos e renda. Não dá para ficar muito tempo esperando Godot.

*Jornalista