Foto: Araípedes Luz/SecomPMU

“Gravidez na adolescência não é brincadeira”. Com essa frase no cartaz colocado nos semáforos próximos à Praça Sérgio Pacheco, as agentes comunitárias da Unidade Básica de Saúde Familiar (UBSF) Bom Jesus alertaram a população durante uma blitz educativa realizada nesta sexta-feira (8). A atividade faz parte da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência (aprovada pelo Governo Federal neste ano e acrescentada ao Estatuto da Criança e do Adolescente), que termina hoje. A ação também teve o apoio dos agentes de trânsitos da Secretaria de Trânsito e Transportes (Settran).

“Escolhemos realizar a blitz, pois há um grande acesso de pessoas nesta região que vão em direção ao Centro e podemos divulgar amplamente. É um assunto que precisa ser repassado porque há meios de prevenção. Oferecemos diversos métodos contraceptivos, além da informação das consequências da gravidez na adolescência”, justificou a coordenadora da UBSF Bom Jesus, Bruna Soares.

Durante toda a semana, as equipes das unidades de saúde do município realizaram diversas atividades com orientações sobre a importância do planejamento familiar e como evitar a gravidez indesejada na adolescência. Foram feitas caminhadas, blitzen educativas, rodas de conversa e palestras nas unidades e escolas. As atividades aconteceram nesta semana para reforçar os cuidados, mas a Prefeitura de Uberlândia trabalha durante todo o ano nas unidades de saúde com as atuações da Atenção Primária em parceria com os programas de Rede de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança e do Adolescente.

Com trabalho de orientação e prevenção nas unidades de saúde, bem como tutorias, capacitação com profissionais nos últimos dois anos e uso do contraceptivo de longa duração, já é possível mensurar uma redução na quantidade de partos realizados em adolescentes, com idade entre 15 e 19 anos, em 13%.

“Uberlândia tem reduzido de forma importante o número de adolescentes grávidas e isso é fruto de um trabalho constante de todos da Secretaria de Saúde ao garantir acesso ao atendimento médico, orientações em grupos, palestras nas escolas e outras estratégias, como o uso de contraceptivo de longa de duração, como o DIU [Dispositivo Intrauterino] de cobre e o implante hormonal subcutâneo”, explicou a coordenadora da Rede de Atenção à Saúde da Mulher, Bárbara Cunha Mello Lazarini Antonioli.