Gustavo Hoffay*
Fiquei realmente triste, macambúzio e sorumbático com a ausência daquele magote do PT nas solenidades que marcaram a posse do nosso novo presidente, Jair Messias Bolsonaro. Profundamente magoados por tudo que a operação “Lava-Jato” investigou e descobriu a respeito de suas bizarras peraltices e praticadas que foram durante mais de dez anos, enquanto empossados de cargos estratégicos nos mais altos escalões do governo federal. Período no qual os homens de confiança de Lula e seus asseclas mor sentiram-se à vontade em palácios, salões e gabinetes oficiais do Planalto Central, desfilando empáfia sobre suas congas e acomodando-se em seus respectivos tronos de domínio. Fico pensando se a ausência de petistas na posse do Bolsonaro teria sido mesmo um boicote a partir de pessoas tidas por adultas e baseadas na razão ou a bancada da estrela solitária teria agido como um grupo de meninos rebeldes e mal criados….! Embora o PT tenha a maior bancada da Câmara Federal, continuarei torcendo pela conversão dos seus eleitos ou preferidos à racionalidade e em nome da ordem e do progresso deste país, muito embora eu não acredite nesse milagre quando se tratando de Genoino, Delúbio, Vaccari e Zé Dirceu, por exemplo. Ainda quanto a total ausência petista na cerimônia de posse de Bolsonaro, prefiro crer que a maioria dos seus legisladores tenham agido como a meninos birrentos a ter que reconhecer que tudo foi determinado pela cúpula do partidão. O PT não sabe perder e isso é fato! Quer sim, tumultuar, radicalizar, quer votar contra tudo o que proposto pelo atual governo e mesmo que dentre esse “tudo” haja muito o que corresponda aos anseios dos mais humildes: -“O povo que se dane, o importante é defender e realçar a nossa ideologia marxista e absolutamente superada,extemporânea”! Que partido é esse, disposto até mesmo a votar contra a reforma da previdência, mesmo ciente de que a mesma trata-se da bóia salvadora para um país que afoga-se em dívidas herdadas desde cabeças mentalmente desequilibradas e que hoje penam em celas de alguns dos nossos presídios? O que deseja o PT para o Brasil, senão radicalizar e fomentar ainda mais as suas posições contrárias a um futuro melhor para o nosso já combalido país? Cadê o “Lulinha Paz e Amor” ou será que amor e paz somente prevalece quando eles têm as chaves dos cofres da União e alguns dos seus representantes espalhados pelos labirintos da Esplanada dos Ministérios? Que surja, sim, um novo Brasil a partir da gestão de Bolsonaro e que já está cuidando, basicamente, de higienizar o que sobrou da mudança dos seus antigos “governantes”! Durante anos atravessamos fases de um deserto árido, insípido e enquanto comemorávamos rápidas e ilusórias passagens por oásis de enganações, salpicados de bolsas disso e daquilo. Guardemos ânimo forte e confiante no governo que inicia-se e que, ao contrário do desgoverno anterior, deverá terminar as suas obras, jamais abandonando-as como a um “resto” daquilo que fora prometido durante campanhas e não concluído na prática. Se Bolsonaro e a sua equipe serão melhores que a administração anterior, isso é um fato; mas não viveremos momentos de afago e bem-estar sensível enquanto não for limpo o ambiente deixado pela administração anterior; o que poderia embotar a nossa consciência, diminuindo ou extinguindo o nosso apetite por dias melhores para o nosso país e a sua gente.
*Agente Social – Uberlândia-MG