Ivan Santos*

Atenção, senhoras e senhores da República Federativa do Brasil, especialmente os de Uberlândia e do Triângulo Mineiro leitores deste blog: o cidadão Jair Messias Bolsonaro já recebeu da Justiça Eleitoral o diploma de presidente da República. Assim, o senhor Bolsonaro está credenciado a assumir o comando da administração pública do Brasil de 1º de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2022. Após assumir a Presidência, Bolsonaro vai encontrar um país endividado, com mais de 12 milhões de trabalhadores ativos desempregados, a economia paralisada e a insegurança crescente. Segundo abalizados economistas, entre as primeiras providências do presidente Bolsonaro destacam-se a redução do déficit orçamentário da União para 2019, previsto hoje em quase R$ 150 bilhões e o reaquecimento da produção econômica para gerar novos empregos. Bolsonaro já acenou com redução de despesas, mas alguns especialistas em contas públicas já disseram que só essa providência não basta para mudar a caótica situação. A população precisa compreender que o estrago praticado nos últimos 15 anos foi muito grande e é preciso sacrifício de todos, com aumentos de impostos, taxas e contribuições para que o governo possa controlar as dívidas e começar a gerar superávit par pagar os serviços da dívida pública de quase R$ 4 trilhões sem sacrificar os serviços públicos essenciais de saúde, educação e segurança. Bolsonaro elegeu-se presidente do Brasil com o voto dos brasileiros que acreditaram que ele “faria diferente” do que fizeram passados governantes. Esta é a questão em destaque. Bolsonaro, neste momento, está a montar soberanamente a estrutura do novo governo. Até agora não foi pressionado por nenhum partido ou bancada parlamentar. O presidente eleito merece um crédito de confiança de todos os brasileiros que nele votaram ou não. Se errar no começo, não será motivo para perder a confiança e poderá refazer o governo para seguir em frente. Mas precisa cuidar, desde o primeiro dia no poder, de promover as reformas necessários para reorganizar as contas públicas e estimular a produção econômica. Os brasileiros estão fartos de ouvirem que o Brasil é um país do futuro. É preciso que, sob os céus da pátria neste instante, haja crescimento econômico com paz e justiça social.
*Jornalista