Gustavo Hoffay*

Em pouco tempo estaremos sob a direção de um novo presidente, pessoa determinada e político experiente, negativa e positivamente criticado, enfim e como não poderia deixar de ser diferente…alvo de contestações e elogios dos mais diversos; ou alguém, nas últimas décadas, assistiu algum presidente eleito ser empossado com amplo apoio popular e na qualidade de um ser imaculado? Em minhas andanças pelas ruas de Uberlândia ou Belo Horizonte, ouço pessoas indagarem espontaneamente o que esse novo governo, ainda em formação, irá proporcionar a todos nós: teremos mais segurança, seremos melhor assistidos em nossa saúde, haverá mais empregos….? A que devemos aspirar? Irão diminuir os crimes diversos e em função de uma legislação mais severa? Teremos paz para trabalhar, estudar, passear….? Assistiremos a consideráveis e positivas transformações sociais? A área científica será agraciada com maiores verbas? Certamente prognósticos não faltam e sequer muitas outras perguntas ainda não têm respostas adequadas; tudo ainda são intuições e até “profecias” são aduzidas com certa freqüência a partir de todas as classes sociais e profissionais e, certamente, tudo isso é muito natural diante da perspectiva da chegada de um novo governo e que renova a esperança em todos nós, cidadãos, ricos, pobres ou remediados. Acredito, até, que o estado de expectativa insegura e inquieta também se faz presente em relação ao governo Bolsonaro. Sugiro que deixemos de lado as conjecturas, que carecem de base e ainda fazem-nos perder tempo; lancemo-nos a prognósticos para os quais nos encaminha a nossa fé, a nossa esperança em uma nova era e sob um novo governo. O sentimento de que estamos em demanda de muito de bom e melhor ou de algo definitivamente interessante para todo o nosso país e todos nós, deverá continuar a mover-nos e a aumentar a nossa esperança; sejamos otimistas, sim! Não deixemos que o nosso Brasil seja amarrado ou travado em seu progresso devido a circunstâncias mesquinhas e originadas, muitas vezes, de desentendimentos políticos que geram discórdias e atrasam soluções que dependem de atos imediatos. Nesse novo ciclo que está para iniciar-se, importa-nos fazer uma escala de prioridades de tudo aquilo que esperamos de Bolsonaro e sua equipe e acompanharmos com vivo interesse o trabalho realizado pelos nossos congressistas, cobrando-lhes ações devidas no tempo certo e em vista de um crescente progresso social, a fim de assistirmos o desabrochar harmonioso de novos frutos que alimentem a nossa esperança e instale-nos em uma definitiva situação de maturidade cívica. Sempre fui e continuarei um otimista e conclamo muitos a confiarem que estaremos iniciando um novo e fértil período, sob um governo que deverá dar continuidade ao combate de moléstias herdadas de governos anteriores; “reconfiguremo”-nos, cresçamos em todos os sentidos e na medida da nossa capacidade para tal; confrontemos nossas expectativas e não para criarmos polêmicas, dividir, separar, mas para procurarmos pontos de contato e lançarmos um olhar de esperança sobre as múltiplas e, por vezes, tumultuadas realidades de nossos dias. Auxiliemos a iluminar as novas e novas trajetórias apontadas pelo novo governo com luz de fé, de maneira a adaptarmo-nos àquilo que será proposto por ele e em benefício do nosso continuado progresso. Mas, antes, façamos a nossa parte com o nosso trabalho e a nossa determinação, com muita ordem e pelo progresso de todos. Sim, pois esperança implica também entusiasmo, sejamos corajosos e parceiros do novo governo e o dínamo da nossa vida. Nosso país depende de nós!

*Agente Social – Uberlândia-MG