UFU, outubro rosa

Métodos de identificação da doença e mapeamento de equipamentos em Minas Gerais são alguns dos estudos
1. Aperfeiçoando o laudo médico por meio de técnicas computacionais

Equipamento que faz as imagens do mamógrafo e tomossíntese, com o simulador de mama (Foto: Pedro Cunha Carneiro)
No Laboratório de Engenharia Biomédica (Biolab), vinculado à Faculdade de Engenharia Elétrica (Feelt/UFU), são realizadas pesquisas com foco no processamento digital de imagens de mamografia. O objetivo é criar técnicas computacionais que facilitem o laudo médico, por meio de filtragem de ruído e contraste de realce.
Um desses estudos é orientado pela professora Ana Claudia Patrocinio, que trabalha com uma equipe de 12 pesquisadores, entre eles uma médica do Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU/UFU), doutorandos, mestrandos e alunos de iniciação científica, dos cursos de Física Médica e Engenharia Biomédica da UFU.
São utilizados dois equipamentos: o phantom – objeto que simula a mama – é usado para fazer as imagens de radiografia, e a “piranha” é um aparelho que mede as doses de radiação, quantidade de tensão e de corrente elétrica que chega até a mama, identificando se o equipamento está corretamente calibrado.

2. Transformando a imagem convencional em 3D

Processamento de imagem da mama (Foto: Arquivo do pesquisador)
Detectar precocemente o câncer em mulheres que não têm acesso a exames de alta complexidade. Esse é o objetivo do estudo do doutorando Pedro Cunha Carneiro, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da Engenharia Elétrica (Feelt/UFU).

A pesquisa utiliza a imagem da mamografia convencional 2D e a torna semelhante à da tomossíntese – exame com imagem 3D, que não é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais. A finalidade é detectar lesões pequenas presentes na mama com mais rapidez, aumentando a possibilidade de cura das pacientes.

3. Mapeamento da quantidade de mamográficos em Minas Gerais

Equipamento que realiza exame de mamografia (Foto: Pedro Cunha Carneiro)
No estado de Minas Gerais, mais de 60% das microrregiões de saúde não têm mamógrafos. Esse dado foi constatado na pesquisa da mestranda Sarah Mansur Resende de Miranda, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica da Engenharia Elétrica (Feelt/UFU).
O estudo avaliou a desigualdade na distribuição dos equipamentos mamográficos, com o objetivo de mostrar que existem dificuldades de acesso, por mulheres de baixa renda e de pequenos municípios, ao rastreamento mamográfico e à detecção precoce do câncer de mama.
Confira outras pesquisas da UFU sobre câncer de mama no Comunica UFU.