Serifa/Comunicação

A.DOT é uma inciativa do Tribunal de Justiça do Paraná; Pontes de Amor e Vara da Infância e Juventude em Uberlândia querem implementar a ideia na região.
Em constante luta para auxiliar crianças acolhidas a encontrarem um lar e uma família, a Pontes de Amor, entidade que apoia a adoção legal em Uberlândia, tem lutado há anos, por meios para aumentar e construir o contato seguro de crianças acolhidas com pretendentes devidamente habilitados à adoção. Na manhã da próxima segunda-feira (22) o grupo se reunirá com a Vara da Infância e Juventude, Ministério Público e toda a rede de acolhimento para tratar de uma nova estratégia de busca ativa por meio de vídeos com os acolhidos já destituídos do poder familiar. A iniciativa foi do próprio juiz e a reunião acontecerá às 9h, na Pontes de Amor, na Rua Tomaz Falbo, 160, Bairro Santa Mônica.
A ação faz parte do aplicativo A.DOT lançado em maio desse ano pela Corregedoria-Geral da Justiça do Paraná (CGJ) e o Conselho de Supervisão das Varas de Infância e Juventude do Paraná (CONSIJ), em parceria com diversas outras instituições relacionadas, dentre elas, a Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD). O aplicativo, até então, não é acessível a residentes em Uberlândia. Por meio desta parceria, aos postulantes à adoção habilitados, será possível ver fotos e vídeos de crianças acolhidas e que estão fora do perfil preferido pela maioria dos pretendentes à adoção, com o objetivo de aproximar os postulantes e às crianças reais.
“Ninguém se apaixona por quem não conhece. Com toda a certeza, esta oportunidade de primeiro contato, por fotos e vídeos, faz diferença e aumenta em muito as chances de lindos encontros. Os projetos que já existem, e já dão visibilidade à criança, de forma segura e responsável, demonstram resultados positivos”, explica Sara Vargas, coordenadora da Pontes de Amor. Sara se refere a outras propostas já realizadas para incentivar a adoção legal, como o projeto “Adote um Campeão”, em parceria com o Cruzeiro Esporte Clube que, em um ano, encaminhou 18 dos 25 adolescentes incluídos para famílias adotivas. “Eram meninos que estavam fardados a completarem 18 anos nas instituições de acolhimento e a partir daí terem que se virar sozinhos na vida, mas o projeto conseguiu mudar a realidade deles”, ressalta a coordenadora.
Aplicativo.