Confirmei as minhas tenebrosas previsões a partir do que, nos últimos dias, venho lendo e ouvindo e o que, definitivamente (?) fará cair por terra a já tênue esperança de quase duas centenas de milhões de brasileiros: o famoso trio Gi LeT, formado por alguns dos mais eminentes juristas brasileiros da atualidade ( Gilmar, Levandowski e Tóffoli ), deverá concluir o sepultamento definitivo da Lava-Jato a partir da decretação da soltura do corrupto Luiz Inácio Lula da Silva, formador de quadrilha e lavador de dinheiro. E a data de tal infortúnio parece já estar definida: dez de maio! Talvez, até, os “vermelhos” inventem algum projeto-de-lei que venha a tornar essa data em feriado nacional e sob o título de “Eu já sabia”; aliás, o que já tornaria uma sugestão de título de alguma marchinha de carnaval ou samba enredo de alguma das escolas samba do Rio ou de São Paulo. Sim, afinal estamos no Brasil e onde não faltará nos cardápios de muitos restaurantes a tal Pizza GiLeTi, basicamente composta de jiló, abacaxi e pimenta (amarga, ácida e ardida). Sim, vale-tudo em nosso Brasil e sob as tranças da Justiça. Falta ainda escolher a marcha fúnebre que será tocada durante o enterro ( ou cremação?) da Operação Lava-Jato e que, sabemos, teve o juiz Moro por magnifíco maestro. Aliás, essa é uma notícia que correu recentemente por todos os meandros do Superior Tribunal de Justiça, até ir parar na cozinha daquele suntuoso prédio para, posteriormente, ser ofertada na bandeja para a massa tupiniquim. O “dono” do prontuário 700004553820 poderá, finalmente, ser transformado em mártir e ter, futuramente, o seu nome inscrito no cânon de santos do Vaticano. Desde já imagino um estupor seguido de imenso delírio de uma galera formada por milhares de seus seguidores e que, em caravana até à sede do PT ou até à frente do edifício onde Lula possui um tríplex, farão um carnaval temporão seguido de um fantástico espetáculo de fogos de artifício. Em Garanhuns será erguida uma grande estátua em sua homenagem e, claro, com uma faixa presidencial esculpida em seu peito. Mas a algazarra não será completa, pois Lula não poderá concorrer a uma nova eleição para presidente da República, pelo menos por agora. Boulos, talvez, seja eleito para dirigir o país e a partir de comandos originados de algum sítio, em algum lugar abaixo da Linha do Equador. Enfim, o Brasil e o mundo assistirá a um ex-preso saindo gloriosamente de um prédio da Policia Federal, escoltado por quem antes o vigiava e levado para os braços de uma massa que tripudiou a Justiça, enquanto de braços dados com senadores e deputados que haviam sido alvos de um atentado, quando passageiros de um ônibus no Paraná. Não bastaram meses de investigação, a condenação por quatro juízes e outros seis processos de ladroagem para mantê-lo na prisão. Muito em breve, o dia dez de maio, no meu entender, ficará definitivamente registrado como a data-mor da impunidade no país das maravilhas jurídicas.
*Agente Social
Uberlândia-MG
“E a data de tal infortúnio parece já estar definida: dez de maio!”…
Confesso que não entendi.
Sua crônica é de 16 de maio de 2018 e especifica o que aconteceu em 10 de maio de 2018?
Acontece que a previsão está totalmente furada.
Os ministros petistas indicados por Lula e Dilma ficaram com medo do cerco que os militares iriam fazer no Supremo Tribunal Federal, para prender os “11 canalhas do STF”, caso fossem votar para a soltura do condenado criminoso ladrão de dinheiro público Lularápio, conforme o pronunciamento do porta-voz dos militares que circulou na Internet antes do julgamento, e ainda está disponível para quem pesquisar.
A informação a respeito da data de uma (muito) possível soltura do ex-presidente Lula, foi divulgada pela revista “Isto É” (Blog do Esmael, 23.04) e em um clima de previsibilidade nacional, haja visto o fato ( até mesmo comentado pelo caro leitor) do quanto os ministros da Segunda Turma do STF temerem uma reação popular ( e com respaldo militar), caso a prisão daquele ex-presidente não fosse categoricamente asseverada, confirmada e reafirmada em relação ao seu integral cumprimento. Ora, diante daquilo a que popularmente designou-se chamar por “fake news” ( expressão que tornou-se repentina e mundialmente falada, graças à infeliz atuação de parte da imprensa norte-americana durante coberturas de atividades do presidente Trump), infelizmente continuamos assistindo a uma avalanche cada vez maior de notícias falsas e que já envolveram até o Papa Francisco. Havemos ainda de considerar que mesmo algumas grandes redes internacionais de notícias têm sido vítimas desse tipo de ocorrência, muitas vezes repetidas e o que pode causar sérias consequências. Ações quanto às “fakes” , sr. Antonio Jair, fazem-se urgentemente necessárias, mas o próprio Estado sequer dá início às mesmas e em virtude, penso, de precaver-se contra movimentos que poderiam descambar para protestos em nome do direito à liberdade de expressão e, quanto mais, em pleno ano eleitoral. Quanto à data da publicação da referida matéria, informo-lhe que a mesma foi concluída e enviada ao blog “UberlândiaHoje”, antes do dia 10 de maio e não cabe a mim avaliar a sua publicação em data posterior ao tema que serviu de objeto de análise. Humildemente agradeço pela sua observação e espero poder continuar com o privilégio tê-lo como leitor e sincero crítico dos meus escritos.